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Final de semana registra mais 10 casos positivos

Final de semana registra mais 10 casos positivos

Mais 10 casos positivos de coronavírus foram divulgados pela Vigilância Epidemiológica (VE) na tarde de segunda (07) em São José do Rio Pardo (SP). A média foi de 5 novos casos por dia, no período que compreendeu o sábado (5) e  o domingo (6). Destaque-se que a Vigilância não divulga boletins informativos aos finais de semana e feriados. Assim, o número geral de positivados no município  soma 1.195, destes 1.127 já estão curados.

As notificações foram  de 3.322 para 3.353; monitorados diminuíram de 86 para 70;  negativados subiram de 2.095 para 2.219; aguardando resultados de exames  caiu de 42 para 39; 27 óbitos estão confirmados e uma morte suspeita está sob investigação.

Ainda segundo os números, seis rio-pardenses estão internados em quartos na Santa Casa,   uma pessoa está  UTI local e um rio-pardense está hospitalizado em quarto,  em outro município.

“De acordo com o mapeamento realizado pela VE, além da Zona Rural, 37 bairros foram registrados com casos de covid-19 no município: Carlos Cassucci, Eduardo Cassucci, Centro, Buenos Aires, Portal Buenos Aires, Jardim Eunice, Jardim Santa Tereza, Vila Formosa, Vila Pereira, Domingos de Sylos, Vila Maschietto, Vale do Redentor, Jardim Aeroporto, Vila Brasil, Maria Maldonado, Parque Beira Rio, Nova Esperança, Natal Merli, Chico Xavier, Jardim São Roque, Condomínio São José, Portal Boa Vista, Santo Antônio, Colina Verde, João de Oliveira Machado, Colina São José, Jardim Santos Dumont, Santa Luzia, Agenor Taddei, Bela Vista, Bonsucesso, Isidoro Bovo, Jardim Mercedes, Jardim dos Pomares, Distrito Industrial, Jardim São Bento e Jardim São Domingos”, diz a nota da Vigilância Epidemiológica.

Confiram abaixo os dois últimos boletins da Vigilância Epidemiológica para conferências.

Doria diz que vacinação contra Covid-19 em SP começa no dia 25 de janeiro; CoronaVac ainda não está aprovada pela Anvisa

Segundo cronograma divulgado nesta segunda (7), profissionais de saúde, quilombolas e indígenas serão os primeiros a receber a dose. Vacina desenvolvida por laboratório chinês em parceria com o Butantan está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada.

O governo de São Paulo disse nesta segunda-feira (7) que o plano de vacinação com a CoronaVac começa no dia 25 de janeiro de 2021. O primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o anúncio, a primeira fase da vacinação será voltada ao grupo prioritário, que também inclui idosos com 60 anos ou mais, e dividida em cinco etapas. (Veja o calendário completo abaixo)

De acordo com o governo, 9 milhões de pessoas serão vacinadas nessa primeira fase.

“O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhões de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas”, disse Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.

Cronograma de vacinação em SP, caso vacina seja aprovada pela Anvisa:

Cronograma estadual de vacinação contra a Covid-19, segundo governo de SP

Público-alvoPrimeira doseSegunda dose
Trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas25 de janeiro15 de fevereiro
75 anos ou mais08 de fevereiro1° de março
70 a 74 anos15 de fevereiro08 de março
65 a 69 anos22 de fevereiro15 de março
60 a 64 anos1° de março22 de março

Fonte: Governo de SP

Durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o estado tem a quantidade necessária de insumos para garantir que o programa ocorra no prazo previsto.

“Nós iniciaremos a campanha vacinal agora no 25 de janeiro e temos, sim, esses insumos, agulhas e seringas para vacinar esse público. Dessa maneira, não será necessário fazer aquisições, aguardo de licitações, porque nós já disponibilizamos em nosso estoque desses materiais”, afirmou o secretário.

De acordo com o governo, o estado já possui 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios paulistas.

O objetivo é ampliar o total para até 10 mil pontos de vacinação, com a possível utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-trhu. O custo estimado da logística do programa é de R$ 100 milhões.

Logística e recursos humanos da primeira fase

  • 18 milhões de doses da vacina
  • 25 postos estratégicos de armazenamento e distribuição regional
  • 54 mil profissionais de saúde
  • 27 milhões de seringas e agulhas
  • 5,2 mil câmaras de refrigeração
  • 30 caminhões refrigerados de distribuição diária
  • 2,1 mil viagens em todo o período de vacinação
  • 25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação

Outros estados

O governo também anunciou que 4 milhões de doses serão vendidas para outras regiões do país. Segundo Doria, oito estados já manifestaram interesse.

Entretanto, o governador citou nominalmente apenas o prefeito eleito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), e da cidade de Curitiba, Rafael Greca (DEM).

“Nós temos já oito estados do país que solicitaram a vacina CoronaVac ao Instituto Butantan. Alguns governadores vieram até aqui, inclusive, tratar deste assunto conosco. E para citar dois prefeitos entre muitos, mas apenas homenageando o prefeito de Curitiba, que solicitou e já anunciou, inclusive nas suas redes, que fará a aquisição da vacina para imunização dos curitibanos; e o novo prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, me telefonou hoje pela manhã, dizendo que o Rio de Janeiro não vai ficar aguardando o programa de vacinação para o mês de março, desejará vacinar o mais breve possível iniciando pelos profissionais de saúde do Rio de Janeiro. E assim dezenas e dezenas de outros prefeitos de outras cidades, não apenas de estados vizinhos, mas também de estados mais remotos em nosso país”, afirmou Doria.

O governador disse esperar que a CoronaVac seja incluída no Programa Nacional de Imunização, mas garantiu que o cronograma estadual será mantido independentemente das datas estipuladas pelo governo federal.

“No dia 25 de janeiro, se pudermos ter o governo federal do nosso lado será bem-vindo, não há nenhuma hostilização, nenhum fator que nos impeça de incorporarmos ao programa estadual de imunização ao programa nacional de imunização. Mas se não o fizer, em São Paulo, no dia 25 de janeiro, começamos a salvar vidas no nosso estado com a CoronaVac”

O secretário de Saúde defendeu ainda que a vacina será destinada aos brasileiros, mas não explicou de que forma o governo paulista pretende fazer para ampliar o acesso de toda a população.

“Todos serão vacinados, garantindo proteção equânime a todos. Esta vacina é do Butantan, mas é do Brasil. Nós não fecharemos a fronteira para os brasileiros de São Paulo apenas. Estamos abertos para brasileiros do Brasil”, afirmou Gorinchteyn.

Anvisa

Para que a vacina comece a ser distribuída é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Agência e que o órgão aprove o uso do imunizante.

De acordo com o Butantan, a previsão é a de que as informações sejam enviadas até o fim desta semana e que a Anvisa decida se a CoronaVac cumpre, ou não, todos os requisitos para aplicação até a primeira semana de janeiro.

Durante a coletiva, o governo também confirmou que o envase da matéria-prima recebida na última quinta (3) começou a ser feito nesta segunda.

Governo federal

No dia 1° de dezembro, o governo federal divulgou a estratégia “preliminar” para a vacinação dos brasileiros. No calendário apresentado, a CoronaVac não é citada pelo Ministério da Saúde.

Em outubro, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a anunciar em uma reunião virtual com mais de 23 governadores, a compra do imunizante, mas, menos de 24 horas depois, a aquisição foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro.

No dia 2, a Anvisa disse que irá aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil e divulgou os requisitos para o pedido.

O “uso emergencial” é diferente do “registro sanitário”, que é a aprovação completa para uso de um imunizante. O registro definitivo depende de mais dados e da conclusão de todas as etapas de teste da vacina.

Por conta dos embates políticos, o governo de São Paulo oficializou o programa de vacinação estadual, que será realizado sem apoio do governo federal.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o governo de São Paulo entrará com pedido de registro da CoronaVac na Anvisa e também pretende fazer a solicitação para uso emergencial.

“São dois os procedimentos nesse momento existentes na Anvisa e nós vamos submeter aos dois procedimentos. E esperamos que haja rapidez nessa avaliação. Seja pelo rito regular, seja pelo rito do uso emergencial. Nós daremos todos os elementos para nossa Anvisa para ela poder se pronunciar o mais rapidamente possível. Esperamos o compromisso das nossas autoridades com esse esforço que estamos fazendo”, afirmou Dimas Covas.

Na semana passada, porém, o diretor chegou a afirmar que o governo estava muito próximo de obter o registro e que não seria necessário o pedido para uso emergencial.

Matéria-prima

O governo de São Paulo já recebeu 120 mil doses prontas da vacina, além da carga de insumos que pode virar até 1 milhão de doses.

Os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação.

Ao todo, pelo acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões de doses.

Número mínimo de infectados

No final de novembro, o estudo da fase 3 da CoronaVac atingiu o número mínimo de infectados pela Covid-19 necessário para o início da fase final de testes.

A etapa permite a abertura do estudo e a análise interina dos resultados do imunizante. A expectativa é a de que os dados sejam divulgados pelo governo paulista nas próximas semanas.

Resposta imune e segurança

Um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes.

A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a fase 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na fase 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina.

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