Difusora FM
Números se mantém estáveis em São José.
Os números do Covid, em São José do Rio Pardo se mantiveram estáveis, segundo nota da Vigilância Epidemiológica divulgada na tarde de domingo (31) e não cresceram de sábado para domingo. Os números divulgados no sábado (30) apontavam um aumento de 150% de casos em uma semana, e registravam 3 novos casos por dia.
No boletim de domingo (3), os positivos se mantiveram em 30, ou seja, não teve novos casos. As notificações também permaneceram em 130, a exemplo dos monitorados, que também ficaram em 106.
Os negativos continuaram em 52, os recuperados em 10 e os mesmos 48 que aguardavam resultados no dia anterior, se mantiveram. Também não houve alterações na quantidade de pessoas internadas. Eram 2 na UTI e 2 no Quarto, mesmos números do domingo (31). Os profissionais de saúde, 24 notificadas, 3 positivos, 18 negativos e 3 aguardando resultados nos dois boletins. Entre os pacientes de outros municípios, 21 notificações, 8 positivos, 10 negativos e 3 aguardando resultados nos dois boletins. As mortes oficiais são (2) e suspeitas (2) nos dois informativos.
“Os casos são de pacientes que moram no Centro, Vila Brasil, Jardim Eunice, Carlos Cassucci, Santa Tereza, Natal Merli, Jardim São Roque, Jardim Maria Maldonado, Vila Brasil e Zona Rural”, informa a nota postada no facebook da Prefeitura Municipal.
“Lembrando que, São José do Rio Pardo deve publicar nesta segunda-feira, 1º de junho, um decreto em que lista as categorias de estabelecimentos comerciais autorizados a retomar o funcionamento. Estes deverão cumprir as regras de prevenção e segurança, indicados pelas autoridades de saúde”, diz a nota da Vigilância.
Confiram abaixo os dois últimos boletins divulgados pela Vigilância Epidemiológica para conferências.
Leia a nota da Vigilância, divulgada do dia 30-5-2020
Casos aumentam 150% em uma semana. São 3 novos casos, em média, por dia.
A ascensão do coronavírus no município representa hoje 150% em relação ao último sábado. No dia 23 de maio, havia 12 casos confirmados enquanto que neste sábado, 30 de maio, o número pulou para 30. Foram, em média, três novos casos por dia. Além disso, dois óbitos foram confirmados por coronavírus e outros dois aguardam resultado de exames.
Isto acontece justamente quando o município começa a se reorganizar para o fim da quarentena e a retomada das atividades comerciais, seguindo um cronograma idealizado pelo Governo do Estado.
Até certo ponto, o aumento dos casos era previsto, isto porque, no período do Dia das Mães, aumentou o fluxo de pessoas circulando pela cidade e de visitantes. Entretanto, a velocidade dos registros preocupa.
Integrante da zona amarela, na classificação do Governo do Estado, São José do Rio Pardo deve publicar, na segunda-feira, 1º de junho, um decreto em que lista as categorias de estabelecimentos comerciais autorizados a retomar o funcionamento. Estes deverão cumprir as regras de prevenção e segurança, indicados pelas autoridades de saúde.
Os casos são de pacientes que moram no Centro, Vila Brasil, Jardim Eunice, Carlos Cassucci, Santa Tereza, Natal Merli, Jardim São Roque, Jardim Maria Maldonado, Vila Brasil e Zona Rural.
Reabertura do comércio em São José do Rio Pardo
Estão proibidas as promoções em lojas e a recomendação é que atendam com 50% do quadro de funcionários
No dia 29 de maio, o prefeito Ernani Vaconcellos, a secretária municipal da saúde, Juliana Flausino e Gisele Flausino, responsável pela Vigilância Epidemiológica, participaram do jornal da rádio Difusora, para fazer atualizações sobre os casos de Covid-19, e explicar sobre como funcionará a flexibilização do comércio, que ocorrerá segunda-feira, 1º de junho.
Flexibilização
“É nítido, já tem estudos que apontam que a doença está vindo para o interior, temos essa tendência ao aumento do número de casos. É algo que já estávamos esperando e trabalhando. Com a flexibilização do decreto, a tendência da volta à normalidade, nos deixa um pouco aflitos em como vai ser essa mudança no comportamento da população. Esse é um momento de responsabilidade compartilhada entre todos, entre a prefeitura, saúde, gestão, a questão dos comerciantes e da população. Não é porque o comércio estará aberto, que é o momento de buscar lazer. Isso de forma alguma, não podemos relaxar”, alertou Juliana.
“Vamos fazer com que essa abertura seja o mais segura e responsável o possível. Já estávamos trabalhando junto com a ACI no desenvolvimento de cartilhas, protocolos, para poder fazer com que seja algo normativo. Também ficamos muito preocupados com essas pessoas que vão começar a se expor, elas precisam entender a responsabilidade delas no momento de sair de casa e em como vai ser a volta para casa”, prosseguiu.
“Estamos tomando uma iniciativa que na verdade é regional. Depende tanto de nós como das cidades ao redor. Essa normativa que vamos ter, é de corresponsabilidade. Agora a responsabilidade é muito maior, tanto da população, quanto dos empresários, até da própria prefeitura. Se as cidades próximas começarem a aumentar muito o número de casos, nós vamos ter que voltar à estaca zero”, contou Ernani.
“Vamos seguir a orientação do estado. A cada 15 dias vamos passar por uma monitorização. Se aumentar muito o número de casos graves, se der falta de capacidade de atenção a esses casos, vamos sair do controle, e vamos para o alerta, e aí voltará tudo para trás. Nesse momento o que será liberado, são atividades do comércio, imobiliárias, concessionárias e escritórios. Bares e lanchonetes não se enquadram nesse caso. Eles continuarão podendo fazer a parte do delivery. Com horários agendados, os salões de beleza e barbearias poderão funcionar”, afirmou Juliana.
“Foi recomendado que cada comerciante avalie sua loja, que eles iniciem com 50% da capacidade de funcionários, mas isso será uma avaliação dele. Terá que assegurar a distância de pelo menos dois metros de uma pessoa para outra. Nesse momento não poderá ter promoção, nada que chame a atenção, as pessoas não poderão provar roupas, as lojas terão uma periodicidade maior de higienização dos ambientes. Devem disponibilizar álcool em gel, pias com água e sabão. Estamos seguindo o protocolo”, encerrou a secretária.
