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Mais 22 novos casos em 24 horas

Mais 22 novos casos em 24 horas

A Vigilância Epidemiológica registrou nesta terça (06), mais 22 novos casos da Covid-19. A média alta de óbitos do mês de julho, que registrou 8 mortes em 5 dias, baixou de forma significativa. Agora o município está com 5.228 casos positivos, sendo que destes 4.991 estão curados. O município está com 138 mortes confirmadas.

O boletim mostra que 17 pacientes estão internados no hospital local, (10 em quartos e 7 em UTI e três pacientes estão internados em hospitais da região, ( os três em quartos). Outro registro, é que dos 17 internados, apenas 6 são do município, ou seja, percebe-se redução importante de internações entre os riopardenses também.

Segundo a Vigilância Epidemiológica (VE), desde o dia 1º de abril, já foram confirmados 2.212 casos da doença, com 70 mortes.

Confiram abaixo os dois últimos informes da Vigilância Epidemiológica para conferências

Vigilância anuncia 1ª Dose da vacina para pessoas com 36, 37, 38 e 39 anos sem comorbidades.

A Vigilância anuncia 1ª Dose da vacina para pessoas com 36, 37, 38 e 39 anos sem comorbidades, para o dia 07/07 das 8 às 15 horas, No Ginásio do Tartaruguinha.

E dia 08/07 das 8 às 12 horas. No Ginário do Tartaruguinha. Agendamento obrigatório no www.vacinariopardo.com.br dia 07/07 das 8 às 20 horas.

Vacinação válida apenas para agendamentos, obrigatório apresentação de documento com fotos, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa que será vacinada.

Município registrou 8 mortes em cinco dias

Recusa por marcas está atrasando a vacinação, diz Eliezer Gusmão

Dr. Eliezer Gusmão

O médico e diretor técnico da Santa Casa, Eliezer Gusmão, fez um balanço semanal da Covid-19 em São José do Rio Pardo nessa sexta-feira (2), durante uma entrevista para o Jornal do Meio Dia, da Rádio Difusora. O profissional falou sobre a redução do número de novos casos, destacou quatro óbitos ocorridos na quinta-feira, e fez um apelo para que a população não se descuide. Além disso, Eliezer comentou sobre o risco causado pela recusa de algumas pessoas em se vacinarem com determinadas marcas do imunizante contra a Covid-19.

Na quinta- feira o município registrou apenas 7 novos casos da doença. Já na sexta-feira, foram 32 casos em 24 horas. Durante a semana, em apenas cinco dias, a cidade registrou 8 óbitos em decorrência da Covid. A ocupação da UTI diminuiu com relação a sexta-feira passada, quando a Santa Casa registrou 100% dos leitos sendo utilizados. No dia 2 de julho, a UTI Covid registrou 70% de ocupação.

“Eram pacientes que estavam internados há certo tempo. Embora continue aparecendo casos graves, temos uma situação estável com tendência de queda. Mas na quinta-feira, no PS, tivemos pacientes que precisaram ser intubados e levados para a UTI, isso serve de alerta para as pessoas não relaxarem. São pacientes jovens”, declarou.  

Recusa por vacina

Em um momento em que o país registra a média móvel diária de 1.572 mortes por dia pela Covid-19, pessoas que são convocadas para a vacinação se recusam a receber o imunizante no ato da aplicação, quando descobrem que ele não é do fabricante desejado. Em Uberlândia, por exemplo, a média de recusas por dia chega a 6%, segundo dados do Município. O médico comentou a situação.

“Isso atrasa a vacinação. Ela não é só uma proteção para o indivíduo, quanto mais ela avançar, maior será a proteção da comunidade como um todo. A circulação do vírus cai, junto com os novos casos. O cidadão precisa se vacinar para se proteger e ajudar a proteger o próximo. Muitas pessoas estão se recusando, chega na hora querem saber qual tipo de vacina é, isso está atrapalhando a evolução da vacinação”, lamentou.

“A segunda dose de vacina tem que ser da mesma marca da primeira. Não podem ser trocadas por enquanto. O Ministério da Saúde tem coordenado isso”, completou.

Segundo Eliezer, enquanto não tiver pelo menos 50% da população vacinada com as duas doses de vacina, não será possível escolher ou se vacinar novamente com uma marca diferente. “Se não, vira uma bagunça total no país. Algumas pessoas se recusam a tomar a CoronaVac, mas ela tem sido eficaz, vemos os resultados disso no hospital, a maioria dos idosos tomaram primeiro a CoronaVac, reduziu muito a internação e morte dessa faixa etária”, destacou.

Terceira dose

Em alguns países, segundo o médico, existem estudos indicando o uso da terceira dose da CoronaVac para garantir uma melhor eficácia. “Mas sobre as outras vacinas, ainda não se sabe”, pontuou.

Morte por Covid com velório?

Durante a entrevista, uma das internautas questionou o fato de algumas pessoas morrerem por Covid no município e serem veladas, enquanto outras não.

“Depende do tempo do início da doença de cada uma. Muitos pacientes pegam a Covid, ficam internados muito tempo e depois falecem. É preciso determinar o tempo do início dos sintomas. Depois de um período de 15 a 20 dias, o paciente não está mais transmitindo o vírus. Tanto é que no próprio hospital nós removemos o paciente da UTI Covid e passamos para a UTI normal, para desocupar vaga, quando o período da doença já passou. Nesse caso, não corre mais risco dele transmitir para outras pessoas. Isso também ocorre com o velório, se a pessoa morreu dentro do tempo de transmissão, não pode fazer. Caso já tenha passado, o velório é feito normalmente”, esclareceu.

Mesmo com vacina, transmissão pode ocorrer

Eliezer foi questionado sobre a possibilidade de pessoas já vacinadas contraírem o vírus e consequentemente transmitirem. “É raro, mas quem já tomou a vacina pode pegar e transmitir a doença. O fato de você ter se vacinado recentemente, não exclui a possibilidade de ser contaminado. Existe um período latente de tempo, que varia em torno de 40 até 60 dias para que o corpo produza os anticorpos responsáveis pela proteção. Dentro desse período de tempo a pessoa pode pegar a doença, ela pode se agravar e transmitir”, afirmou.

Pela região, segundo o G1 São Carlos e Araraquara

São João da Boa Vista

A cidade teve mais três mortes e soma 263. Os três óbitos recentes são de:

  • idosa de 73 anos que não possuía comorbidades. Os sintomas tiveram início em 24 de junho, sendo realizada a coleta de exame no dia 3 de julho. Foi internada no mesmo dia, na Santa Casa Dona Carolina Malheiros, vindo a óbito no domingo (4), às 4h.
  • homem de 51 anos que também não possuía comorbidades. Os sintomas começaram em 28 de junho, com a coleta do exame sendo realizada em 1 de julho. Foi internado no dia 2, na Santa Casa Dona Carolina Malheiros, vindo a falecer na segunda-feira (5), às 7h14.
  • idoso de 60 anos portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Os sintomas tiveram início em 4 de junho, com exame coletado no dia 7. Foi internado no dia 9, na Santa Casa Dona Carolina Malheiros, vindo a óbito na segunda-feira (5), às 21h.

A cidade registrou mais 52 casos da doença e soma 9.913. No total, 39 pessoas estão internadas, sendo 12 em outras cidades.

Aguaí

A cidade teve a 105ª morte. A paciente é uma mulher de 47 anos, com comorbidades, internada no dia 2 de julho. Mais 6 casos foram registrados, somando 3.289.

Cinco pessoas estão em enfermaria e 3 em UTI. 3.077 já se recuperaram.

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