Início / Últimas Notícias / Bullying escolar exige medidas pedagógicas

Bullying escolar exige medidas pedagógicas

Mãe relata ao jornal como agiu ao perceber que seu filho sofria esse problema

Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns. Porém, quando a ação se torna frequente, ofensiva e até mesmo agressiva, surge o “bullying”. O termo em inglês se origina da palavra “bully”, que significa “valentão”, “tirano”. Práticas como essa sempre existiram, mas o nome foi adotado pelo psicólogo Dan Olweus, na década de 70.

Uma época propícia para o bullying acontecer é na fase escolar, onde crianças e adolescentes passam por mudanças e adaptações o tempo todo. Foi o que aconteceu com Miguel, de 7 anos, aluno do 3º ano da Escola Estadual Tarquínio Cobra Olyntho, de São José do Rio Pardo.

“Ele começou a chegar em casa chorando, não queria ir para a escola. Eu perguntava o porquê e ele dizia que as crianças riam dele. As crianças maiores, que estavam no 5º ano, elas o chamavam de gordo e riam dele”, conta a mãe de Miguel, Natália Oliveira.

“Eu falava para ele não ligar e deixar para lá, porque eram maiores que ele, e iam acabar batendo. Até que um dia mandei um bilhete para a professora, mas ela não deu muita importância. Um tempo depois, ela saiu, e o Miguel disse que a professora nova conversou com os alunos, porque na sala havia outra criança que também sofria bullying por conta de um medicamento que ela tomava e causava efeitos colaterais”, explica Natália.

Segundo a mãe, Miguel também sofreu bullying porque usava chupeta em casa, e uma aluna da escola viu e contou aos outros. “Minha sobrinha que estuda junto com ele falou para as outras crianças pararem ou ela ia contar para a mãe deles”, completa.

Diretora do Tarquínio

De acordo com a diretora da escola Tarquínio Cobra Olyntho, Ariane Schiavon, a primeira medida quando ocorre um caso de bullying é acionar a coordenação pedagógica.

“Quando acontece, a própria professora relata para a equipe gestora. A primeira atitude é conversar com as crianças envolvidas. Geralmente, eu converso primeiro com a criança que sofreu o bullying e depois com a que praticou. Diante dessa conversa, eu registro, oriento e eles sempre acabam dizendo que estavam errados. A partir disso, chamo os pais para explicar as atitudes tomadas e falar sobre a conversa que tive com os alunos”, detalhou.

Segundo a diretora, todos os casos que aconteceram no ano de 2018, pararam de ocorrer após as ações tomadas pela gestão.

Cena comum em escolas: menino ameaça um colega de classe dentro da sala de aula

Confira também

Semifinal sub 14 do certame de Base da FPF- São Paulo de Lucas Jorge vence o Corinthians por 2×1

Semifinal sub 14 do certame de Base da FPF- São Paulo de Lucas Jorge vence …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *