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Semana encerra com mais 10 casos e total alcança 890 positivos

Semana encerra com mais 10 casos e total alcança 890 positivos


A Vigilância Epidemiológica divulgou na tarde desta sexta-feira (02) mais um boletim informativo de covid-19, em São José do Rio Pardo (SP). De acordo com as informações, o município registrou mais 10 casos e passou de 880 para 890 casos positivos, sendo que destes 811 já estão recuperados.


As notificações aumentaram de 2.294 para 2.306, o número de monitorados se manteve em 62, os negativados aumentou de 1.363 para 1.374 e aguardando resultados de exames diminuiu de 51 para 42. O município está com 23 óbitos confirmados.


De acordo com o boletim, 11 pessoas estão hospitalizadas na Santa Casa de Rio Pardo, sendo duas delas na UTI. De acordo com as informações, 9 pessoas estão hospitalizadas em quartos, sendo 6 de São José do Rio Pardo e três de Itobi. A UTI local está com dois pacientes sendo um de São José e outra de Itobi. Um rio-pardense está hospitalizado em UTI de Hospital em outro município.


De acordo com o mapeamento realizado pela VE, além da Zona Rural, 37 bairros foram registrados com casos de covid-19 no município: Carlos Cassucci, Eduardo Cassucci, Centro, Buenos Aires, Portal Buenos Aires, Jardim Eunice, Jardim Santa Tereza, Vila Formosa, Vila Pereira, Domingos de Sylos, Vila Maschietto, Vale do Redentor, Jardim Aeroporto, Vila Brasil, Maria Maldonado, Parque Beira Rio, Nova Esperança, Natal Merli, Chico Xavier, Jardim São Roque, Condomínio São José, Portal Boa Vista, Santo Antônio, Colina Verde, João de Oliveira Machado, Colina São José, Jardim Santos Dumont, Santa Luzia, Agenor Taddei, Bela Vista, Bonsucesso, Isidoro Bovo, Jardim Mercedes, Jardim dos Pomares, Distrito Industrial, Jardim São Bento e Jardim São Domingos.

Fonte – facebook da Prefeitura Municipal

Confiram abaixo os dois últimos boletins da Vigilância Epidemiológica para conferências.

Por G1- São Carlos e Araraquara

Mococa

A Prefeitura de Mococa confirmou o 24º óbito nesta sexta-feira, de acordo com o boletim epidemiológico, mas não divulgou informações dos pacientes.

Ainda segundo o boletim, mais 27 casos foram registrados, somando 1.189 pacientes contaminados. Entre os casos ativos, 19 pessoas continuam internadas.

Por G1

Governo de SP envia dados de vacina chinesa contra Covid-19 à Anvisa para agilizar processo de registro

Segundo o governador João Doria, dados preliminares da Coronavac foram encaminhado para agilizar processo de aprovação. Anúncio foi feito em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (2).

O governo de São Paulo disse nesta sexta-feira (2) que enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dados preliminares para o registro da Coronavac, vacina contra o coronavírus produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O pedido de análise junto à Anvisa é o passo inicial para que seja autorizada a aplicação da vacina no país. Entretanto, ainda é preciso que sejam concluídos os testes clínicos, que estão em andamento.

“Os primeiros documentos já foram enviados pelo Instituto Butantan para iniciar o processo de análise e obtenção do registro. O objetivo é tornar o mais rápido possível, dentro das normas científicas e do protocolo da Anisa, o processo de registro da Coronavac”, afirmou o governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista.

De acordo com o governo, o Butantan enviou à Anvisa uma avaliação preliminar de resposta imunológica e os relatórios de segurança obtidos até o momento com a Coronavac em testes não-clínicos (feitos em laboratório ou em animais antes da testagem em humanos). A terceira fase de testes, que avalia a eficácia da vacina em humanos, ainda está em andamento.

“Todos os documentos que nós já produzimos em relação a essa vacina estão sendo encaminhados nesse momento e subsequentemente vamos encaminhando à medida que eles forem gerados”, explicou Dimas Covas, diretor do Butantan.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou no início da tarde desta sexta-feira (2) que recebeu os dados da Coronavac para análise, mas destacou que não se trata ainda de um pedido de registro.

“A revisão desses dados é possível devido à implantação do procedimento de submissão contínua, que permite verificar os documentos à medida que se tornam disponíveis. Isso não significa, porém, um pedido oficial de registro da vacina”

Na quinta-feira (1), a agência também recebeu o primeiro pacote de dados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em colaboração com a Universidade de Oxford.

“Importante ressaltar que não existe, neste momento, nenhuma conclusão sobre a qualidade, a segurança e a eficácia de nenhuma das duas vacinas, que continuam cumprindo a terceira etapa de testes”, disse o órgão.

Processo

Nesta semana, a Anvisa confirmou que pode flexibilizar os critérios de eficácia para aprovar vacinas contra a doença, desde que em conformidade com parâmetros internacionais de regulação.

“Nesse momento, o que a Anvisa fez foi abrir a possibilidade de receber essa documentação de forma contínua, nós não precisamos esperar o termino de todos os documentos, de todas essas análises para encaminhar e solicitar o registro da vacina. Portanto esse encaminhamento progressivo permite que a Anvisa analise com antecedência, por isso o que se espera lá no final é que o prazo de registro seja encurtado, esse é o objetivo”, completou Dimas Covas.

A expectativa do governo é a de que os voluntários sejam todos vacinados ainda em outubro, com imediato pedido de aprovação emergencial da Coronavac se a vacina for bem-sucedida.

A meta é iniciar a campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde.

46 milhões de doses

Na quarta-feira (30), Doria assinou o contrato com o laboratório chinês Sinovac para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa em parceria com o Instituto Butantan. A assinatura ocorreu três meses após o anúncio da parceria para a produção da vacina.

No mesmo evento, o governador anunciou que a vacinação de profissionais de saúde deve ter início em 15 de dezembro.

Em relação ao valor pago pelo estado de SP para a Sinovac, Doria disse que o contrato assinado é de 90 milhões de dólares.

Até dezembro, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão envasadas em São Paulo, segundo o governo.

Governo de SP assina contrato para a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa

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No entanto, o governador não esclareceu se esse valor é relativo apenas à compra das 46 milhões de doses que devem chegar em 2020, ou se também inclui doses que devem ser entregues apenas em 2021. Doria também não afirmou se o valor de 90 milhões de dólares se soma aos R$ 85 milhões que, em junho, o governo estadual declarou que havia pago pelo acordo.

Um estudo apresentado pelo governo de São Paulo mostrou que a Coronavac não deu efeito colateral em 94,7% dos voluntários testados na China (leia mais aqui).

João Doria (PSDB), governador de São Paulo, em 14/09/2020 — Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

João Doria (PSDB), governador de São Paulo, em 14/09/2020 — Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Vacina para todos os brasileiros

Na semana passada, o governador já havia prometido que toda a população do estado vai receber a vacina contra a Covid-19 até fevereiro de 2021. Ele disse que há um “plano alternativo” para o estado de SP, caso não haja acordo com o governo federal para a distribuição nacional.

Em julho, o governador disse que a vacina seria distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para milhões de brasileiros, não apenas em São Paulo. Ao apresentar o projeto desta vacina para o Ministério da Saúde, em agosto, Dimas Covas também afirmou que “a vacina é para brasileiros, não é para paulistas”.

Nesta quarta, Doria voltou a falar sobre a distribuição da Coronavac e afirmou que deseja que a importação seja feita em parceria com o governo federal, mas que, caso não haja acordo, São Paulo fará a imunização estadual.

O acordo com o laboratório chinês prevê o envio de doses prontas da Coronavac, fabricadas na China, além da transferência de tecnologia para que o Butantan possa fabricá-las em território nacional no futuro.

O estado de São Paulo tem cerca de 44 milhões de habitantes, segundo o IBGE. Os testes da Coronavac em voluntários são feitos com pelo menos duas doses da vacina por pessoa.

Diretor do Instituto Butantan comenta as próximas fases da vacina contra o coronavírus

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Liberação com 50% de eficácia

Na semana passada, o coordenador do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que o governo de São Paulo vai pedir para a Anvisa a liberação de uso emergencial da Coronavac caso a vacina demonstre eficácia de pelo menos 50% em análise preliminar.

A eficácia de 50% não é, necessariamente, o objetivo final da vacina, mas um valor mínimo a ser obtido em uma análise interina que deve ocorrer até novembro. Essa análise compara quantos voluntários tiveram coronavírus entre aqueles que tomaram a vacina e aqueles que tomaram placebo.

O estudo de fase 3 divide os voluntários em dois grupos iguais: metade dos participantes toma a vacina e a outra metade, um placebo. Os participantes não sabem a qual grupo pertencem. Para que a análise interina da Coronavac seja feita, é necessário que pelo menos 61 casos de Covid-19 ocorram entre os 13 mil voluntários, sejam eles membros do grupo que tomou vacina ou do chamado grupo de controle.

O estudo deve ter ainda uma segunda análise, chamada de análise primária, que é feita quando o número de casos confirmados de Covid-19 entre os 13 mil voluntários chegar a 154 casos.

G1 em 1 Minuto: SP pedirá liberação da CoronaVac para Anvisa se ela tiver 50% de eficácia

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A escolha de profissionais de saúde para os testes no Brasil pode acelerar a execução das análises preliminares, já que o grupo é naturalmente mais exposto ao coronavírus e, por isso, demora menos tempo até que os casos confirmados comecem a aparecer entre os voluntários.

A meta de eficácia de uma vacina para a análise preliminar faz parte do protocolo de cada imunização.

Na segunda-feira (21) a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, afirmou que uma vacina contra a Covid-19 com 50% de eficácia seria capaz de ajudar a conter a pandemia.

No entanto, a cientista alertou que “uma vacina com menos de 30% talvez não seja muito eficaz”. “Não alcançaremos o nível de imunidade pretendido”, explicou.

SP deve receber 5 milhões de doses de vacina contra Covid em outubro, diz Dimas Covas

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A eficácia de vacinas que fazem parte do calendário oficial brasileiro varia. Na vacina da gripe, por exemplo, que é aplicada anualmente, a taxa varia ano a ano, e não costuma superar a marca de 50%.

Esse valor, no entanto, é diferente do calculado para vacinas ainda em testes, porque a eficácia das imunizações que ainda estão em desenvolvimento pode mudar conforme os testes avançam. Se, no final dos testes da Coronavac, a proporção de doentes entre o grupo que recebeu placebo aumentar, a eficácia final pode ser maior do que a medida nas análises preliminares, por exemplo.

Meta de eficácia

A Anvisa já autorizou a ampliação do número de voluntários para o estudo da fase 3 da Coronavac, de 9 mil para 13 mil voluntários.

Segundo Dimas Covas, com o aumento também muda um critério importante. Até agora os voluntários eram só profissionais de saúde em contato com a Covid-19, mas que não tinham tido a infecção. Com a expansão, o grupo de testes terá também profissionais que já pegaram a doença, o que ajudará na pesquisa sobre a possibilidade de reinfecção.

O número de centros participantes do estudo também aumentou de 12 para 16: agora fazem parte unidades de saúde e pesquisa de Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Pelotas (RS) e Barretos, no interior do estado.

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