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Faleceu Mococa, ex. Palmeiras, aos 60 anos

Matéria do G1, São Carlos,  informa que o ex-jogador de futebol Gilmar Justino Dias, conhecido como Mococa, de 60 anos, morreu na noite de sexta-feira (8) após ser atropelado na Rodovia José André de Lima (SP-340), em Mococa. Segundo a Polícia Civil, o motorista fugiu sem prestar socorro.

O acidente aconteceu no km 278 e, segundo a polícia, Dias foi atingido quando andava pela rodovia. No local, foram encontradas peças do carro que atropelou o ex-atleta. O corpo estava no acostamento da pista e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de São José do Rio Pardo (SP). A Polícia Civil vai investigar o

Mococa ganhou o apelido por ter nascido na cidade. Ele atuava como volante e jogou no Palmeiras, comandado pelo treinador Telê Santana, entre 1978 a 1980. Ele participou de 76 jogos pela equipe e marcou 11 gols. O ex-jogador também tem passagens pelo Bangu (SP), Santos e Rio Branco de Americana (SP).  O prefeito Mococa, Wanderley Martins, decretou luto oficial de 3 dias em razão da morte do ex-jogador.

Palmeiras lamenta morte

Em comunicado divulgado no site oficial e no Twitter, o Palmeiras lamentou a morte de Mococa. Veja abaixo a nota na íntegra:

A Sociedade Esportiva Palmeiras e a #FamíliaPalmeiras lamentam profundamente a morte repentina de nosso ex-volante Mococa, vítima de um atropelamento em sua cidade natal, e desejam muita força aos amigos e familiares.

O ex-jogador defendeu as cores do time entre 1978 e 1980, participando da campanha do vice-campeonato brasileiro de 1978 e do histórico jogo contra o Flamengo de 1979, quando Verdão – à época comandado por Telê Santana – bateu o Rubro-Negro por 4 a 1 em pleno Maracanã. Ao todo, foram 76 jogos disputados e 11 gols marcados.

BOLA Sertaneja – Esportes e Notícias
O esportista mocoquense Devilson Pereira  informa em sua página  BOLA Sertaneja – Esportes e Notícias,  o falecimento de  Gilmar Justino Dias, mais conhecido por Mococa, ex-jogador do Palmeiras, entre outros.  Tinha 60 anos. “Faleceu na noite desta sexta-feira (08/06/2018), um dos maiores nomes do esporte mocoquense, vítima de um atropelamento na sua cidade natal”, diz Devilson. Entre os anos 70 e 80 defendeu as equipes do Palmeiras, Noroeste de Bauru-SP, Santos, Bangú-RJ, Rio Branco de Americana-SP, Cabofriense-RJ, Radium de Mococa-SP e Atlético de Três Corações-MG, além da Seleção Brasileira de Novos.
Gilmar Justino Dias, o Mococa.

Um pouco do que foi Mococa. Texto –    http://www.memoriafutebol.com.br

Gilmar Justino Dias nasceu na cidade de Mococa  (SP),  em 10 de março de 1958. Assumiu como seu o nome de sua cidade natal e passou para a história do futebol como Mococa. Da mesma forma passou a chamar seus companheiros, pelos nomes de suas cidades de origem. Começou no futebol atuando nos juvenis da Ponte Preta e Guarani até que surgiu a oportunidade de atuar no Palmeiras.

Ainda muito novo, em 1978, foi emprestado, para ganhar experiência, ao Noroeste de Bauru, onde atuou com Jairzinho, o Furacão da Copa e com outro atacante que fez história do futebol, Lela. Logo estaria de volta ao Palmeiras, naquela oportunidade, comandado pelo Mestre Telê Santana.

Com Telê passou a ser um dos principais jogadores daquela equipe que marcou época no futebol brasileiro em 1979. No campeonato brasileiro daquele ano, após quatro goleadas consecutivas, 5 a 1 no Santos, 5 a 1 na Portuguesa, 5 a 1 no Comercial de Ribeirão Preto e 4 a 0 no São Bento de Sorocaba, o Palmeiras chegou em 9 de dezembro para enfrentar o Flamengo de Zico em pleno estádio do Maracanã, em partida decisiva que valeria uma vaga para as semifinais.

Os jornais cariocas eram quase unanimes em afirmar que os paulistas “tremeriam” diante um Maracanã lotado. E realmente o estádio estava cheio, com mais de 112 mil pessoas que assistiram a um verdadeiro baile alviverde, que goleou a equipe rubro-negra por 4 a 1, em partida que, para muitos, selou a ida de Tele Santana para a seleção brasileira, quando montou uma das melhores equipes da história do futebol mundial.

Naquele dia, Mococa teve a incumbência de marcar Zico, o maior de todos os craques da história do Maracanã, e simplesmente não deixou o Galinho jogar. Foi um monstro. Juntamente com Pires levou Carpegiani e Adílio a loucura. Assim como o técnico do Flamengo, Claudio Coutinho, que sem ter o que fazer acabou por colocar o polemico Beijoca em campo, dando a seguinte missão: “Entra lá e acaba com o jogo”.

O atacante rubro negro entrou em campo e em pouco mais de um minuto, largou uma cotovelada no rosto de Mococa, que caiu gritando de dor no meio do campo, e em seguida foi expulso. Anos depois o meio campista palmeirense afirmou que sua reação de dor tinha sido mero teatro. Na partida seguinte, válida pelas semifinais do Brasileirão, em 13 de dezembro, o adversário seria o Internacional, liderado pelo magistral Falcão, no estádio do Morumbi. Um jogo que reunia duas equipes invictas na competição. Naquele dia o jornal paulistano, Jornal da Tarde, imprimiu em sua manchete principal: “Mococa ou Falcão?”.

Para a imprensa de São Paulo era Mococa, o camisa      10 da equipe, quem fazia o Palmeiras ser um time veloz e combativo. Pois naquele dia, foi a vez de Falcão acabar com o jogo, marcando 2 gols da vitória colorada por 3 a 2, naquela que foi considerada a final antecipada do campeonato. Quanto ao Jornal da Tarde, no dia seguinte, o diário respondeu sua pergunta com nova manchete: “Falcão, é claro”.

Na partida de volta, em 16 de dezembro, no estádio do Beira Rio, o Palmeiras que precisava vencer a equipe colorada, apenas empatou por 1 a 1, com um gol de Mococa. A saída de Telê para o seleção, em 1980, acabou, aos poucos, provocando um desmonte da equipe alviverde. Em 1981 Mococa foi contratado pelo Santos, onde ficou por pouco tempo. Já no segundo semestre do ano foi jogar no Bangu. Na equipe de Moça Bonita, foi titular absoluto durante mais de três anos, até 1984, período em que a equipe do subúrbio carioca cresceu sob o comando de seu patrono, Castor de Andrade, que investia alto na formação de equipes competitivas. Já no final de carreira passou pela Cabofriense, Rio Branco de Americana e Atlético de Três Corações, até voltar para sua cidade natal para defender a equipe do Radium, onde jogou entre os anos de 1987 e 1988.

Mococa foi daqueles jogadores esforçados, que em certo momento da carreira, principalmente, por conta do fato de fazer parte de uma equipe muito bem armada, chegou a ser considerado craque.

 

 

Por  http://www.memoriafutebol.com.br/blog/mococa-o-homem-que-desafiou-falcao

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