Por G1
Variante delta: países retomam restrições após aumento nos casos de Covid-19
Países que vinham relaxando as medidas de prevenção ao coronavírus voltaram atrás neste fim de semana com o avanço dos casos de Covid-19 atribuídos à variante delta, identificada pela sigla B.1.617.
Essa variante do coronavírus SARS-CoV-2, descoberta primeiro na Índia, tem se mostrado mais transmissível do que as demais cepas. Isso significa que uma pessoa infectada potencialmente espalha o vírus para mais pessoas. O Brasil registra uma morte confirmada de uma paciente que contraiu a variante delta (saiba mais no fim da reportagem).
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A boa notícia é que as vacinas protegem contra a variante delta, quando tomadas TODAS AS DOSES NECESSÁRIAS. Além disso, as orientações de evitar aglomerações, higienizar bem as mãos e usar máscaras continuam valendo e funcionam para cortar a disseminação do coronavírus.
VÍDEO: O que se sabe sobre a nova variante indiana, confirmada no Brasil
Leia abaixo sobre a retomada das restrições contra a Covid-19 em alguns países do mundo:
- África do Sul — governo ampliou o toque de recolher e restringiu a venda de bebidas alcoólicas.
- Austrália — um dos países que melhor controla a pandemia determinou um confinamento de duas semanas em Sydney e região após um surto com mais de 100 casos.
- Bangladesh — começará nesta segunda-feira (28) um lockdown nacional “para evitar situação parecida com a Índia”, país vizinho.
- Israel — uso de máscaras em locais fechados voltou a ser exigido na sexta (25), após novo aumento nos casos de Covid-19.
- Malásia — prorrogou o lockdown decretado há um mês para todo o país.
- Nova Zelândia — após detecção de um único caso na capital Wellington, toda a cidade foi colocada em alerta e sob regras de distanciamento social.
- Rússia — o país reforçou a campanha de vacinação após Moscou bater recorde de mortes por coronavírus.
- Tailândia — retomará restrições a locais como restaurantes, e alguns tipos de reuniões ficarão proibidas.
Anteriormente, o aumento dos casos de Covid relacionados à variante delta havia feito o Reino Unido adiar os planos de fazer a reabertura total: o funcionamento das áreas internas de bares e casas noturnas voltariam já em junho, mas o governo britânico adiou para meados de julho.
Após 40 dias, Brasil volta a apontar tendência de queda nas mortes pela Covid-19
O Brasil registra 513.544 mortes por Covid-19 neste domingo (27), 745 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.661 — abaixo de 2 mil pelo sexto dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -16% .
Após 40 dias, o país volta a apontar tendência de queda nos óbitos decorrentes do vírus.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja a sequência da última semana na média móvel:
- Segunda (21): 2.059
- Terça (22): 1.962
- Quarta (23): 1.915
- Quinta (24): 1.873
- Sexta (25): 1.807
- Sábado (26): 1.707
- Domingo (27): 1.661
De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
O estado de Roraima não divulgou novos dados de mortes neste domingo. Segundo a secretaria, o sistema estadual que centraliza os números de óbitos não é alimentado pelos municípios aos finais de semana e feriados.
Nenhum estado apresenta tendência de alta nas mortes.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 18.417.113 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 32.963 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 70.103 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +5% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.
Brasil, 27 de junho
- Total de mortes: 513.544
- Registro de mortes em 24 horas: 725
- Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.661 (variação em 14 dias: -16%)
- Total de casos confirmados: 18.417.113
- Registro de casos confirmados em 24 horas: 32.963
- Média de novos casos nos últimos 7 dias: 70.103 por dia (variação em 14 dias: 5%)
- 16.613.992 pessoas estão recuperadas no Brasil
Vacinação no Brasil: 11,95% da população está totalmente imunizada contra a Covid
O percentual de brasileiros totalmente imunizados contra a Covid está em 11,95% da população do país, o equivalente a 25.298.618 pessoas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgado às 20h deste domingo (27).
Esse número considera tanto quem já está com as duas doses da vacina (25.213.962 pessoas), como quem recebeu o imunizante de dose única (84.656 pessoas).
A primeira dose foi aplicada em 70.543.280 pessoas, o que corresponde a 33,31% da população.
A vacina da Janssen, que é de dose única, começou a ser aplicada na sexta-feira (25) no Brasil. Neste domingo, mais estados passaram a usar o imunizante: Alagoas (2.543 doses aplicadas); Bahia (com 32.841); Distrito Federal (4.061); Espírito Santo (16.701); Mato Grosso do Sul (14.577); Mato Grosso (736); Paraíba (1.667); Pernambuco (3.332); Rio Grande do Sul (8.163); e São Paulo (35).
A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.
Brasil, 27 de junho
- Total de pessoas que receberam ao menos uma dose: 70.543.250 (33,31% da população)
- Total de pessoas que estão totalmente imunizadas (que receberam duas doses ou dose única): 25.297.096 (11,95% da população)
- Total de doses aplicadas: 95.568.867 (80,65% das doses distribuídas para os estados)
- 21 estados e o DF divulgaram dados novos: AM, PR, TO, PB, SC, RO, AC, PE, RS, DF, RR, PA, AL, GO, PI, MA, RN, SP, MT, ES, BA, MS
- 5 estados não divulgaram dados novos: AP, CE, MG, RJ, SE
Vacinação por estado
Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do estado:
- AC: 1ª dose – 243.734 (27,25%); 2ª dose – 71.948 (8,04%)
- AL: 1ª dose – 959.176 (28,62%); 2ª dose – 346.478 (10,34%)
- AM: 1ª dose – 1.318.430 (31,33%); 2ª dose – 535.194 (12,72%)
- AP: 1ª dose – 184.536 (21,41%); 2ª dose – 65.572 (7,61%)
- BA: 1ª dose – 4.706.008 (31,52%); 2ª dose – 1.795.132 (12,17%); Dose única: 21.890
- CE: 1ª dose – 2.899.311 (31,56%); 2ª dose – 1.073.945 (11,69%)
- DF: 1ª dose – 937.922 (30,70%); 2ª dose – 334.240 (10,94%)
- ES: 1ª dose – 1.529.035 (36,73%); 2ª dose – 529.342 (12,61%); Dose única: 16.509
- GO: 1ª dose – 2.176.374 (30,59%); 2ª dose – 703.149 (9,88%)
- MA: 1ª dose – 2.246.982 (31,58%); 2ª dose – 612.912 (8,61%)
- MG: 1ª dose – 6.751.232 (31,71%); 2ª dose – 2.665.024 (12,52%)
- MS: 1ª dose – 1.130.254 (40,23%); 2ª dose – 447.035 (16,36%); Dose única: 12.501
- MT: 1ª dose – 915.259 (25,96%); 2ª dose – 321.671 (9,13%); Dose única: 300
- PA: 1ª dose – 2.573.148 (29,61%); 2ª dose – 1.058.161 (12,18%)
- PB: 1ª dose – 1.215.899 (30,10%); 2ª dose – 508.015 (12,58%)
- PE: 1ª dose – 2.986.015 (31,05%); 2ª dose – 1.059.535 (11,02%)
- PI: 1ª dose – 951.109 (28,98%); 2ª dose – 336.098 (10,24%)
- PR: 1ª dose – 4.145.314 (35,99%); 2ª dose – 1.329.594 (11,54%)
- RJ: 1ª dose – 4.718.780 (27,17%); 2ª dose – 1.762.577 (10,15%)
- RN: 1ª dose – 1.087.625 (30,77%); 2ª dose – 404.896 (11,46%)
- RO: 1ª dose – 467.409 (26,02%); 2ª dose – 153.992 (8,57%)
- RR: 1ª dose – 146.850 (23,27%); 2ª dose – 64.568 (10,23%)
- RS: 1ª dose – 4.484.648 (39,26%); 2ª dose – 1.791.109 (15,68%)
- SC: 1ª dose – 2.472.964 (34,10%); 2ª dose – 790.060 (10,89%)
- SE: 1ª dose – 736.365 (31,76%); 2ª dose – 220.590 (9,51%)
- SP: 1ª dose – 17.928.648 (38,73%); 2ª dose – 6.068.848 (13,11%)
- TO: 1ª dose – 412.650 (25,95%); 2ª dose – 142.270 (8,95%)