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No Brasil são 68.188 infectados e 4.674 mortes

Por G1

Veja os dados sobre o coronavírus no Brasil nesta terça-feira (28), segundo levantamento exclusivo do G1 junto às secretarias estaduais de saúde. Foram registradas 4.674 mortes provocadas pela Covid-19 e 68.188 casos confirmados da doença em todo o país

No mundo, de acordo com o New York Post, são 3.041.764 casos com 211.167 mortes e 893.967 pessoas que estão curadas.

Dados – Jornal New York Post

Total cases globally: 3,041,764
Recovered: 893,967
Deaths: 211,167

Por G1

Contra coronavírus, Brasil tem quase 200 voluntários dispostos a se infectar em possíveis testes de vacina

Plataforma internacional está recebendo cadastro de pessoas que se declaram interessadas em contribuir com a cura para o novo coronavírus, mesmo antes de ter um teste disponível.

Por Elida Oliveira, G1

O Brasil tem quase 200 voluntários inscritos em uma plataforma internacional que está convocando pessoas dispostas a se infectar de propósito com o novo coronavírus em testes múltiplos de vacinas. A plataforma, chamada 1 Day Sooner, já tem 3,9 mil inscritos de 52 países. De acordo com os organizadores, até esta segunda-feira (27), 182 eram brasileiros.

Para desenvolver qualquer tipo de vacina, os cientistas precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita – seguida por testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais e que servem para demonstrar a segurança do produto. Depois, há os ensaios clínicos, que ainda podem se desdobrar em outras quatro fases. Uma das mais demoradas é justamente o teste em humanos.

A iniciativa do 1 Day Sooner pretende ter à mão candidatos para testar diversos tipos de vacinas ao mesmo tempo – o que abrevia algumas etapas tradicionais para chegar a um resultado. Atualmente, há 76 vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas, 71 em estágio pré-clínico e 5 em fase clínica,de acordo com um balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até 20 de abril.

“Nosso objetivo é criar as condições prévias necessárias para os testes avançarem, o que envolve garantir um conjunto diverso de voluntários pelo mundo”, afirma Josh Morrison, criador da iniciativa, em entrevista ao G1.

Em 31 de março, pesquisadores dos Estados Unidos e da Inglaterra publicaram um estudo científico no “Journal of Infectious Diseases” em que defendem os testes múltiplos em voluntários para acelerar o desenvolvimento de vacina contra Covid-19. “Esses ensaios podem subtrair muitos meses do processo de licenciamento, disponibilizando vacinas eficazes mais rapidamente”, argumentam no artigo.

Os pesquisadores avaliam que os riscos de infectar voluntários com Covid-19 seriam amenizados se os testes forem feitos em pessoas que não estão em grupos de risco.

“Obviamente, ao desafiar voluntários com esse vírus, corre-se o risco de causar doenças graves e possivelmente até a morte. No entanto, argumentamos que tais estudos, ao acelerar a avaliação da vacina, poderiam reduzir o número global de mortalidade relacionadas ao coronavírus (…) o risco pode ser aceitável se forem feitos testes em adultos jovens e saudáveis, com risco relativamente baixo de doenças graves após infecção natural e se, durante o desafio, eles receberem monitoramento frequente e, após qualquer infecção, os melhores cuidados disponíveis”, afirmam.

Colaboração para acelerar pesquisas de Covid-19

Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19 em Belo Horizonte, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP
Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19 em Belo Horizonte, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP

Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19 em Belo Horizonte, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP

Na última sexta-feira (24), a OMS lançou uma iniciativa de “colaboração emblemática” para acelerar o desenvolvimento, a produção e o uso de medicamentos, testes e vacinas seguros e eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar a Covid-19.

Segundo a OMS, a iniciativa – chamada de Access to Covid-19 Tools Accelerator, ou o ACT Accelerator –, irá tornar as tecnologias contra a doença “acessíveis a todos que precisam delas, no mundo inteiro”.

“O mundo precisa dessas ferramentas e precisa delas rapidamente (…) Estamos enfrentando uma ameaça comum, que só podemos derrotar com uma abordagem comum”, afirmou Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, no lançamento da iniciativa.

Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19

A OMS não cita os testes múltiplos, mas afirma que é preciso “testar todas as vacinas candidatas até que elas falhem.”

“A OMS está trabalhando para garantir que todos eles tenham a chance de serem testados no estágio inicial de desenvolvimento”, diz a organização.

OMS anuncia aliança global para o combate da Covid-19

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Por G1′

Anvisa aprova realização de testes rápidos de coronavírus em farmácias e drogarias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira (28), a realização de testes rápidos de diagnóstico de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em farmácias e drogarias. Com a decisão, os testes deixam de ser feitos obrigatoriamente apenas em hospitais e clínicas.

A medida foi aprovada pela diretoria da agência por unanimidade em caráter temporário, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública nacional, decretada em 4 de fevereiro. A autorização passará a valer a partir da publicação de uma resolução da diretoria colegiada no Diário Oficial da União.

Anvisa autoriza aplicação de testes rápidos em farmácias

Os estabelecimentos que quiserem realizar o exame deverão ter um profissional qualificado durante todo o horário de funcionamento. A decisão autoriza a aplicação, mas não obriga que as farmácias e drogarias disponibilizem os testes. A adesão, portanto, é voluntária.

Farmácias são estabelecimentos que vendem e manipulam remédios. As drogarias, só vendem. A presença de um profissional farmacêutico é obrigatória em ambas.

Os testes deverão serão feitos no local e o resultado deverá ser interpretado por um profissional de saúde, juntamente com outros dados do paciente.

O teste rápido (ensaio imunocromatográfico) é auxiliar no diagnóstico, mas não possui finalidade comprobatória – ou seja, não servirá para a contagem de casos do coronavírus no país. Isso acontece porque há possibilidade de que o teste apresente “falso negativo”. Isso pode ocorrer se o paciente for testado no estágio inicial da doença em razão da ausência ou de baixos níveis de anticorpos de Sars-CoV-2 na amostra.

“O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”, disse o diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a reunião.

O diretor Marcos Miranda fez uma observação de que as secretarias estaduais e municipais de saúde devem se reunir com as farmácias para determinar um fluxo de informação sobre os resultados desses testes.

A decisão foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), conforme nota divulgada pelo conselho. O órgão diz, na nota, que “reivindicou do Governo o envolvimento dos 9,8 mil laboratórios de análises clínicas sob responsabilidade técnica de farmacêuticos e das 88 mil farmácias na testagem da população, tanto no atendimento privado, quanto público”.

Para o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, ”a inserção dos testes rápidos nas farmácias comunitárias privadas é uma iniciativa importante para ampliar o acesso aos exames, reduzir custos, evitar aglomerações, bem como diminuir a procura de serviço médico em estabelecimentos da rede pública já altamente demandada”.

“Se existem coletas sendo feitas em drive-thru, pelos próprios órgãos públicos de saúde, é perfeitamente razoável que os testes rápidos também sejam realizados nas farmácias, pelo farmacêutico, que é um profissional da saúde habilitado”, disse.

Por UOL

Coronavírus poderia voltar todos os anos, dizem especialistas.

Cientistas chineses dizem que o novo coronavírus não será erradicado, o que reforça o consenso no mundo todo de que o patógeno deve retornar em ondas, como a gripe.É improvável que o novo vírus desapareça como seu primo SARS há 17 anos, já que infecta algumas pessoas sem causar sintomas óbvios, como febre.

Esse grupo de supostos portadores assintomáticos dificulta conter a transmissão completamente, pois essas pessoas podem espalhar o vírus sem serem detectadas, disse um grupo de virologistas e médicos chineses a repórteres em Pequim na segunda-feira.

Com a SARS, os infectados ficavam gravemente doentes. Quando esses pacientes eram submetidos a quarentenas, o vírus deixava de se propagar. No caso da atual pandemia, a China ainda encontra dezenas de casos assintomáticos do coronavírus todos os dias, apesar de ter controlado a epidemia.

“É muito provável que se trate de uma epidemia que coexista com seres humanos por um longo tempo, se torne sazonal e se mantenha nos corpos humanos”, disse Jin Qi, que dirige o Instituto de Biologia de Patógenos do principal instituto de pesquisa médica da China.

Principais pesquisadores e governos do mundo todo estão chegando ao consenso de que é improvável que o vírus seja eliminado, apesar das custosas medidas de confinamento que paralisaram grande parte da economia global.

Alguns especialistas em saúde pública pedem que o vírus se espalhe de maneira controlada por populações mais jovens como a Índia, enquanto países como Suécia optaram por não adotar confinamentos rígidos.

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