Difusora FM
Por Gilmar Ishikawa
Julgamento define futuro de empresário envolvido em acidente que matou seis pessoas
Ele é acusado por homicídio qualificado, com dolo eventual, que é quando se assume o risco de matar
Segundo informações veiculadas pelo Portal G1, começou na tarde de ontem, sexta-feira (3), a audiência de instrução e julgamento do empresário Pedro Dutra Neto, de 36 anos, acusado de causar um acidente de trânsito na Rodovia Dom Tomás Vaqueiro (SP-344), estrada que liga São João e Vargem Grande do Sul. O fato se deu em outubro de 2022, resultando na morte de 6 pessoas da mesma família.
A audiência on-line, previa a oitiva de 17 testemunhas, sendo sete de acusação, sete de defesa e três do assistente de acusação.
O empresário é julgado por homicídio qualificado, com dolo eventual – que é quando se assume o risco de matar.
O caso – O acidente se deu por volta das 5h30 de domingo, 9 de outubro. Na ocasião, o empresário dirigia um SUV Chevrolet Trailblazer, entre Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista, quando bateu violentamente contra a traseira de uma VW Parati. Neste carro viajavam seis pessoas da mesma família. Naquele dia, elas participariam de uma excursão religiosa rumo à cidade de Tambaú.
Após a colisão, o carro da família pegou fogo. Cinco pessoas morreram carbonizadas na hora. Uma sexta foi socorrida, mas também acabou morrendo. Entre as vítimas, estavam dois idosos uma mulher de 60 e um homem de 68 anos; uma criança de 12 e outra de 2 anos; uma mulher de 40 e outro homem de 32 anos.
O empresário havia saído de São José do Rio Pardo, onde participara de uma confraternização. No atendimento à ocorrência, policiais rodoviários encontraram no interior do carro do empresário, uma garrafa de vodca, uma pistola e munições. Na ocasião ele não quis fazer o teste do bafômetro.
Ele permaneceu preso no Centro de Ressocialização de Limeira, e foi colocado em liberdade em dezembro, para aguardar o julgamento.
Menores são apreendidos no Buenos Aires e encaminhados à Fundação Casa
Na última quinta-feira (2), a Polícia Militar realizava patrulhamento pelo bairro Buenos Aires, ocasião em que abordou e apreendeu um adolescente, de 17 anos de idade, contra o qual já havia um mandado de busca e apreensão.
Ele estava próximo a um bar e não ofereceu resistência, passando em seguida pelos procedimentos rotineiros destas ações, como a ida ao Pronto Socorro, para a realização de exame de corpo delito e posterior apresentação na delegacia. Depois, o menor foi encaminhado para a Fundação Casa, em Campinas.
Na quarta-feira, enquanto fazia ronda, os soldados Letícia e Parra, também detiveram uma adolescente, de 16 anos de idade, no Bairro Buenos Aires. Havia contra ela um mandado de busca e apreensão por envolvimento em ato infracional. Da mesma forma, a menor foi encaminhada à Fundação Casa, para o cumprimento de medida socioeducativa.
Adolescente flagrado com maconha e pistola escondida
Na tarde de quarta-feira (1º), um adolescente, de 15 anos de idade, foi apreendido com quatro porções de maconha e, também, por suspeita de portar simulacro de arma de fogo.
Uma equipe da Polícia Militar realizava patrulhamento quando foi informada de que um rapaz estaria exibindo uma arma de fogo na região da praça central.
Seguindo as características descritas pela denúncia, a equipe localizou o menor que, a bordo de uma bicicleta, tentou fugir da abordagem, tomando rumo à Área de Lazer.
Ele acabou cercado nos fundos do Tartarugão. Foi quando os policiais encontraram com ele 4 porções de maconha.
Ele foi perguntado sobre a suposta arma de fogo, tentou desconversar, mas acabou confessado que possuía um simulacro de pistola, mas que o objeto estava com defeito e seria consertada.
O menor informou que havia enterrado a pistola na Área de Lazer, levando os policiais até o local onde o objeto foi recolhido.
O menor passou pela Delegacia de Polícia, onde os demais procedimentos inerentes ao caso foram adotados e depois acabou liberado na companhia do pai. O simulacro de pistola permaneceu apreendido.
REGIÃO
Ex-vereador é preso em operação que investiga comércio de bebidas falsificadas
Na manhã de quarta-feira, dia 1° de fevereiro, a Polícia Civil realizou uma operação onde apreendeu 12 mil garrafas de bebidas alcoólicas falsificadas em depósitos nas cidades de Jaguariúna e Espirito Santo do Pinhal.
Em Jaguariúna foram apreendidas 7 mil garrafas de bebidas alcoólicas falsificadas em um depósito no bairro Jardim Alice. E de acordo com informações veiculadas pelo jornal O Regional, o dono do depósito disse não ter conhecimento de que as bebidas eram falsificadas. Ele possuía nota fiscal de compra das bebidas em uma distribuidora em Espírito Santo do Pinhal.
Diante disso os agentes da Polícia Civil se deslocaram para a distribuidora em Espírito Santo do Pinhal, onde foram apreendidas 30 garrafas de whisky e mais 5.770 garrafas de cerveja, além de duas armas de fogo.
O dono do estabelecimento, o ex-vereador da cidade entre 2009 e 2012, Marcelo Leandro Braga Palini – conhecido como Chila, acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma, comércio e fabricação de bebidas falsas.
O político é atual suplente de deputado estadual pelo PP, tendo recebido 2.748 votos na eleição do ano passado.
Ele foi solto ainda na quarta-feira, após pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil, e deverá responder ao inquérito em liberdade.
