Idosos são encontrados mortos em represa de São José do Rio Pardo
Matéria veiculada no Portal G1 São Carlos, informa que dois idosos foram encontrados mortos em São José do Rio Pardo (SP), neste sábado (15), às margens da Represa Euclides da Cunha. A identidade das vítimas não foi divulgada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos homens tinha 70 anos. A idade do outro idoso não foi confirmada. Ainda de acordo com os bombeiros, o filho de uma das vítimas informou que o pai saiu para pescar com um amigo na manhã de sexta-feira (14). Como eles não retornaram, familiares comunicaram à tarde o desaparecimento à Polícia Militar.
Na manhã deste sábado, o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas na represa e encontrou os corpos por volta das 10h30. A suspeita é de afogamento acidental. Um foi ajudar o outro e ambos acabaram morrendo.
A canoa em que as vítimas estavam não foi localizada. A perícia da Polícia Civil esteve no local e as causas do acidente serão investigadas. Segundo a PM, os dois idosos moravam no bairro Carlos Cassucci.

Crise desencadeia medidas para melhorar segurança nas escolas
Monitoramento, cercas, treinamentos, aumento do policiamento estão sendo adotados
A paz que reinava nas escolas do país anda um tanto estremecida nos últimos tempos. Será que o local onde milhares de pais entregam os filhos diariamente, não é mais um paraíso seguro?
Até pouco tempo, ataques a escolas pareciam histórias de filmes e quando noticiados, só aconteciam nos Estados Unidos, mas lamentavelmente, vivemos uma onda desses trágicos acontecimentos. A última dessas tragédias se deu no atentado a uma creche em Blumenau (SC), em 5 de abril, menos de 10 dias de outro caso, em uma escola de São Paulo.
Um núcleo de pesquisas da Universidade de São Paulo (USP), apresenta dados alarmantes sobre o assunto: de 2022 a 2023, foram registradas 11 ações dessa natureza pelo país. Outro levantamento, da Universidade de Campinas (Unicamp), registra 22 ataques entre os anos de 2002 e 2023.
Sempre que temas assim passam a preocupar, os diferentes organismos estatais e políticos agem. Neste sentido, de norte a sul do país, em meio à perplexidade e numa tentativa de conter o pânico da população, as autoridades estão mobilizando. Todas elas cientes de que agir é preciso.
Redes sociais em xeque
Consideradas as principais vilãs destas ocorrências, as redes sociais estão no centro das atenções. Para as autoridades, é por meio delas que os agressores se articulam, disseminando discursos de ódio e violência ou ainda tendo acesso a armamento e grupos de incentivo.
Por esta razão, as redes sociais estão em xeque. Nesta semana, o Ministério da Justiça determinou aumento na vigilância à comunicação nas mídias sociais, inclusive prevendo penalização com multa a quem permitir o compartilhamento de ameaças ou prática de atos violentos.
Por outro lado, exemplos como da Polícia Militar paulista, chama os pais à responsabilidade para que acompanhem os conteúdos usados pelos filhos nas redes sociais.
Autoridades se reúnem em busca de soluções
Boatos e fake news sobre possíveis atos violentos em escolas locais deixaram pais, alunos, profissionais da Educação e autoridades em alerta nesta semana. A questão causou pânico na população, fazendo com que pais evitassem levar os filhos às escolas. Algumas unidades emitiram notas desmentindo alguns boatos, enquanto outras publicaram orientações sobre como lidar com este momento de preocupação.
Segundo apurado, em algumas escolas estaduais, a queda na frequência ultrapassou os 30% na semana. O número de alunos ausentes também foi significativo em escolas e creches municipais.
O pânico chegou também a escolas particulares. Em algumas unidades, apesar de não haver registro de um número grande de alunos ausentes, as coordenações atuaram nas medidas para reforçar a segurança, além de diálogos com os alunos, pais e professores, com o objetivo de tranquilizar as comunidades escolares.
Em meio ao clima de tensão, na terça-feira (11), vereadores, representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal, integrantes das secretarias municipais de Gestão, Segurança e Educação, se reuniram para tratar de medidas sobre a segurança nas escolas do município.
O secretário de Segurança, Eric Portela, destacou que a GCM já havia iniciado, na segunda-feira (10), uma ação de visitação e ronda nas unidades municipais, estaduais e particulares, inclusive na zona rural.
O Comandante da Polícia Militar de São José do Rio Pardo, 2º Sargento Mateus da Cunha Bernardi, destacou que foi intensificado o patrulhamento no entorno das escolas, além de policiamento no interior das unidades. Ele explicou que houve aumento no número de viaturas para fazer esse tipo de policiamento.
“A gente está pedindo para que as pessoas, diante de qualquer atitude suspeita, ligue 190, para a viatura se deslocar e verificar. E aos pais, que evitem disseminar qualquer tipo de informação que não tenha certeza, evitando o efeito contágio, pois as pessoas estão recebendo muitas informações que a maioria não é verdadeira”, orientou.
O comandante destacou ainda a necessidade de que os pais auxiliem no acompanhamento das rotinas dos filhos, inclusive no uso de redes sociais. “Verificar o celular, a bolsa dos filhos, para ver se estão levando alguma coisa, para que possamos prevenir qualquer tipo de ação”, comentou.
Na reunião, vereadores propuseram a implantação de treinamentos específicos para psicólogos e mediadores de conflitos no ambiente escolar, considerando que estes profissionais lidam com situações complexas junto aos alunos, que necessitam de aprimoramentos constantes.
Município reforça efetivo e coloca GCM nas escolas
Na quarta-feira (12), após reunião com secretários, GCM e um consultor de segurança, o prefeito Márcio Zanetti anunciou que vai reforçar o efetivo da corporação, para a segurança nas creches e escolas da rede municipal.
Segundo ele, serão contratados mais 11 guardas municipais, para atuação nos prédios das unidades escolares pertencentes ao município, mas não explicou qual o suporte será dado às escolas estaduais e particulares.

A publicação mencionou ainda que o município deverá adotar sistema de monitoramento, com cercamento digital no entorno das unidades. As medidas deverão ser discutidas com os educadores, pais e alunos.
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