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Auxílio emergencial ficará entre R$ 175 e R$ 375, diz ministro Paulo Guedes. Confiram os números nacionais da covid-19

Por G1

O país registrou 1.954 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas — o maior número desde o começo da pandemia — e chegou ao total de 268.568 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.572, novamente em recorde como a maior desde o início da pandemia. A variação foi de 39% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (9).

O estado de Goiás não divulgou o número de mortes, apenas o de casos, nesta terça-feira.

Também já são 48 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 12 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram 11 recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

  • Quarta-feira (3): 1.332 (recorde)
  • Quinta-feira (4): 1.361 (recorde)
  • Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)
  • Sábado (6): 1.455 (recorde)
  • Domingo (7): 1.497 (recorde)
  • Segunda-feira (8): 1.540 (recorde)
  • Terça-feira (9): 1.572 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.125.017 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 69.537 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 68.167 novos diagnósticos por dia — a maior média de casos desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 38% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

Brasil, 9 de março

  • Total de mortes: 268.568
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.954
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.572 (variação em 14 dias: +39%)
  • Total de casos confirmados: 11.125.017
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 69.537
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 68.167 por dia (variação em 14 dias: +38%)
  • 9.757.178 milhões de pessoas recuperadas

Auxílio emergencial ficará entre R$ 175 e R$ 375, diz ministro Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (8) que a nova rodada do auxílio emergencial contemplará valores entre R$ 175 e R$ 375, dependendo da composição das famílias beneficiadas. Ainda, segundo ele, o valor médio será de R$ 250.

A PEC emergencial, que viabiliza a retomada do auxílio emergencial, foi aprovada na semana passada pelo Senado Federal, mas ainda passará pela Câmara dos Deputados. A expectativa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é a de que o texto seja aprovado na próxima quarta-feira (10), se houver acordo.

“Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, declarou Guedes em entrevista no Palácio do Planalto.

Guedes disse ainda que para “reduzir a pobreza e a miséria no Brasil” é necessário “botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”.

“Se nós quisermos reduzir a pobreza e a miséria no Brasil, você tem que dar o dinheiro direto para os mais desfavorecidos, para os mais pobres que é o que a gente fez, que é a filosofia lá atrás do bolsa escola, bolsa família. Agora, o auxílio emergencial acabou seguindo também uma linha semelhante que é botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”, afirmou o ministro.

PEC Emergencial

A PEC Emergencial, que estabelece mecanismos de contenção de despesas públicas e viabiliza o auxílio emergencial, não detalha valores, duração ou condições para o benefício.

O objetivo central da PEC Emergencial é criar mecanismos que estabilizem as contas públicas. Atualmente, esse trabalho é feito por dois dispositivos já em vigor:

  • regra de ouro, que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública;
  • teto de gastos, que limita os gastos da União à inflação do ano anterior.

Segundo a PEC Emergencial, quando a União estiver prestes a descumprir a regra de ouro ou a romper o teto, medidas de contenção de gastos serão adotadas automaticamente.

Esses “gatilhos” serão acionados no momento em que as despesas atingirem um certo nível de descontrole. Se atingido com despesas obrigatórias o índice de 95% das despesas totais, o governo federal estará proibido de: conceder aumento de salário a servidores, contratar novos funcionários e de criar bônus.

A PEC também prevê exceções. O reajuste das remunerações poderá acontecer se determinado por decisão judicial definitiva (transitada em julgado) ou se estiver previsto antes de a PEC começar a valer, por exemplo.

O texto da proposta também fixou um limite para custeio do novo auxílio fora do teto no valor de R$ 44 bilhões. Essa trava não é uma estimativa de quanto custará o programa, mas um teto de recursos para bancá-lo. O limite foi definido após parlamentares tentarem estender ao Bolsa Família a possibilidade de extrapolar o teto, proposta que, segundo Arthur Lira, não será aprovada pelo Congresso.

Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina em 8,7 milhões, aponta consórcio de veículos de imprensa

Levantamento junto a secretarias de Saúde aponta que 8.736.891 pessoas tomaram a primeira dose e 2.975.266 a segunda, num total de mais de 11,7 milhões de doses aplicadas. G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL divulgam diariamente os dados de imunização no país.

Balanço da vacinação contra Covid-19 desta terça-feira (9) aponta que 8.736.891 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 4,13% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 2.975.266 pessoas (1,41% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 11.712.157 doses foram aplicadas em todo o país.

A secretaria de saúde de Alagoas corrigiu um erro na divulgação das doses de vacinas desta segunda-feira (8). Foi divulgado o total de doses aplicadas no estado como se fossem apenas as primeiras doses. O erro foi corrigido e, por isso, a o número de primeiras doses do estado está negativo.

A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Brasil, 9 de março

  • Total de pessoas que receberam ao menos uma dose: 8.736.891 (4,13% da população)
  • Total de pessoas que receberam duas doses: 2.975.266 (1,41% da população)
  • Total de doses aplicadas: 11.712.157 (68,45% das doses recebidas pelos estados)
  • Divulgaram dados novos (24 estados): AC, AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RR, SE, RS, SP e TO
  • Divulgaram dados em dias anteriores (2 estados e o Distrito Federal): DF, PR e SC

Vacinados por estado

Vacinação nos estados nesta terça-feira — Foto: Arte G1

Vacinação nos estados nesta terça-feira -09-3-2021

Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do estado:

  • AC: 1ª dose – 25.629 (2,87%); 2ª dose – 5.084 (0,57%)
  • AL: 1ª dose -89.877 (2,68%); 2ª dose – 36.781 (1,10%)
  • AM: 1ª dose -311.883 (7,41%); 2ª dose – 89.521 (2,13%)
  • AP: 1ª dose – 29.821 (3,46%); 2ª dose – 3.472 (0,40%)
  • BA: 1ª dose -574.507 (3,85%); 2ª dose – 184.545 (1,24%)
  • CE: 1ª dose – 369.231 (4,02%); 2ª dose – 139.043 (1,51%)
  • *DF: 1ª dose – 157.364(5,15%); 2ª dose – 59.426 (1,95%)
  • ES: 1ª dose – 153.596 (3,78%); 2ª dose – 43.280 (1,06%)
  • GO: 1ª dose -262.881 (3,70%); 2ª dose – 60.826 (0,86%)
  • MA: 1º dose -200.452 (2,82%); 2ª dose – 65.629 (0,92%)
  • MG: 1ª dose – 700.179 (3,29%); 2ª dose – 333.270 (1,57%)
  • MS: 1ª dose -135.358 (4,82%); 2ª dose – 63.5665 (2,26%)
  • MT: 1ª dose -98.002 (2,78%); 2ª dose – 43.346 (1,23%)
  • PA: 1ª dose -228.055 (2,62%); 2ª dose – 72.420 (0,83%)
  • PB: 1ª dose -151.831 (3,76%); 2ª dose – 52.550 (1,30%)
  • PE: 1ª dose – 397.649 (4,14%); 2ª dose – 147.259 (1,53%)
  • PI: 1ª dose – 98.013 (2,99%) ; 2ª dose – 26.914 (0,82%)
  • *PR: 1ª dose – 394.448 (3,42%); 2ª dose – 123.072 (1,07%)
  • RJ: 1ª dose -666.232 (3,84%); 2ª dose – 176.747 (1,02%)
  • RN: 1ª dose -121.701 (3,44%); 2ª dose – 41.763 (1,18%)
  • RO: 1ª dose -51.074(2,84%); 2ª dose – 13.908(0,77%)
  • RR: 1ª dose – 24.766 (3,92%); 2ª dose – 11.545 (1,83%)
  • RS: 1ª dose – 558.172 (4,89%); 2ª dose – 143.909 (1,26%)
  • *SC: 1ª dose -248.841 (3,43%); 2ª dose – 74.718 (1,03%)
  • SE: 1ª dose -79.770 (3,44%); 2ª dose – 30.199 (1,30%)
  • SP: 1ª dose – 2.555.600 (5,52%); 2ª dose – 917.697 (1,98%)
  • TO: 1ª dose -51.959 (3,27%); 2ª dose – 14.777 (0,93%)

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