Início / Local / Bolsonaro diz que auxílio começa a ser pago no dia 4 ou 5 de abril, diz UOL

Bolsonaro diz que auxílio começa a ser pago no dia 4 ou 5 de abril, diz UOL

Por Uol

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o pagamento do auxílio emergencial começa no dia 4 ou 5 de abril, durante a transmissão de sua live semanal, nas redes sociais. O benefício será pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família. “O auxílio emergencial começa no início da semana que vem (sic), dia 4 ou 5 [de abril]. São mais quatro parcelas do auxílio emergencial, que já é o maior programa social do mundo, para atender exatamente aqueles que foram atingidos pela política do ‘fique em casa’, ‘feche tudo'”, reclamou Bolsonaro. Os dias 4 e 5 caem no domingo e na segunda, respectivamente.

As regras são mais apertadas do que em 2020, quando o auxílio pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, com cotas em dobro para as mulheres chefes de família. Até duas pessoas na família podiam receber o repasse. Ainda durante a live, Bolsonaro disse que o governo federal manteve a economia viva, mesmo durante o período da pandemia da covid-19.

“O governo federal manteve viva a economia no ano passado e, mais ainda, fez com que o país, assim como o mundo todo estava previsto ter um PIB negativo, com exceção da China, os demais países tiveram PIB negativo. E o Brasil foi o quarto que menos decreceu. Então, invariavelmente fruto de várias políticas do governo voltada para o emprego”, completou.

Quem poderá receber?

É preciso atender uma série de critérios para receber o novo auxílio: ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300) ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550) ter recebido o auxílio emergencial em 2020..

Por G1

O Brasil registrou 97.586 novos casos de Covid-19 confirmados nesta quinta-feira (25), a maior marca em um dia até aqui –superando o dia 17/3, quando o número chegou a 90.830. O ritmo do contágio assusta diante do colapso de sistemas de saúde e a alta de mortes no país. Com isso, desde o começo da pandemia 12.324.765 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 76.738 novos diagnósticos por dia, também batendo recorde. Isso representa uma variação de +8% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.

É o que mostra novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h de quinta.

O país também registrou 2.639 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 303.726 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.276.Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +29%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Já são 64 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil; pelo décimo oitavo dia a marca aparece acima de 1,5 mil; e o país completa agora 9 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia.

Brasil, 25 de março

  • Total de mortes: 303.726
  • Registro de mortes em 24 horas: 2.639
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 2.276 (variação em 14 dias: +29%)
  • Total de casos confirmados: 12.324.765
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 97.586
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 76.738 por dia (variação em 14 dias: +8%)
  •  10.689.646 pessoas recuperadas

Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina em mais de 14 milhões, aponta consórcio de veículos de imprensa

Levantamento junto a secretarias de Saúde aponta que 14.074.577 pessoas tomaram a primeira dose e 4.515.631 a segunda, num total de mais de 18,5 milhões de doses aplicadas. G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL divulgam diariamente os dados de imunização no país.

Balanço da vacinação contra Covid-19 desta quinta-feira (25) aponta que14.074.577 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 6,65% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 4.515.631 pessoas (2,13% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 18.590.208 doses foram aplicadas em todo o país.

A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Brasil, 25 de março

  • Total de pessoas que receberam ao menos uma dose: 14.074.577 (6,65% da população)
  • Total de pessoas que receberam duas doses:4.515.631 (2,13% da população)
  • Total de doses aplicadas: 18.590.208 (65,82% das doses recebidas pelos estados)
  • Divulgaram dados novos (22 estados e o Distrito Federal): AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SE e SP
  • Divulgaram em datas anteriores (4 estados): AM, RR, SC e TO

Vacinados por estado

Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do estado:

  • AC: 1ª dose – 41.913 (4,69%); 2ª dose – 11.297 (1,26%)
  • AL: 1ª dose -189.968 (5,67%); 2ª dose – 53.574 (1,60%)
  • *AM: 1ª dose -405.700 (9,64%); 2ª dose – 118.769 (2,82%)
  • AP: 1ª dose – 40.938 (4,75%); 2ª dose – 15.188 (1,76%)
  • BA: 1ª dose -1.213.020 (8,12%); 2ª dose – 303.015 (2,03%)
  • CE: 1ª dose – 602.491 (6,56%); 2ª dose – 204.390 (2,22%)
  • DF: 1ª dose – 237.417(7,77%); 2ª dose – 71.719 (2,35%)
  • ES: 1ª dose – 244.813 (6,02%); 2ª dose – 79.529 (1,96%)
  • GO: 1ª dose -403.563 (5,67%); 2ª dose – 115.652 (1,63%)
  • MA: 1º dose -319.822 (4,50%); 2ª dose – 100.540 (1,41%)
  • MG: 1ª dose – 1.138.136 (5,35%); 2ª dose – 433.528 (2,04%)
  • MS: 1ª dose -246.802 (8,78%); 2ª dose – 87.807 (3,13%)
  • MT: 1ª dose -147.702 (4,19%); 2ª dose – 60.706 (1,72%)
  • PA: 1ª dose -335.768 (3,86%); 2ª dose – 92.862 (1,07%)
  • PB: 1ª dose -309.805 (7,67%); 2ª dose – 79.201 (1,96%)
  • PE: 1ª dose- 615.010 (6,40%); 2ª dose – 204.853 (2,13%)
  • PI: 1ª dose – 172.032 (5,24%) ; 2ª dose – 46.279 (1,41%)
  • PR: 1ª dose – 704.788 (6,12%); 2ª dose – 205.281 (1,78%)
  • RJ: 1ª dose -932.924 (5,37%); 2ª dose – 307.449 (1,77%)
  • RN: 1ª dose -206.558 (5,84%); 2ª dose – 62.495 (1,77%)
  • RO: 1ª dose -73.416 (4,09%); 2ª dose – 29.761(1,66%)
  • *RR: 1ª dose – 35.718 (5,66%); 2ª dose – 17.115 (2,71%)
  • RS: 1ª dose – 914.754 (8,01%); 2ª dose – 285.381 (2,50%)
  • *SC: 1ª dose -449.463 (6,2%); 2ª dose – 122.958 (1,70%)
  • SE: 1ª dose -134.963 (5,82%); 2ª dose – 39.552 (1,71%)
  • SP: 1ª dose – 3.891.930 (8,41%); 2ª dose – 1.335.270 (2,88%)
  • *TO: 1ª dose -65.163 (4,10%); 2ª dose – 31.460 (1,98%)

Guedes diz que, após aprovação do Orçamento, governo deve antecipar benefícios de aposentados

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que, após o Congresso Nacional aprovar o Orçamento de 2021, o governo deve “disparar imediatamente” a antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas.

Mais tarde, após as declarações do ministro, a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por deputados e senadores, de fato aprovou o projeto de lei do Orçamento da União para 2021, com as receitas e as despesas previstas para este ano.

Guedes falou à comissão temporária do Senado que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19. A antecipação de benefícios, segundo o ministro, faz parte de um conjunto de medidas para auxiliar a população em situação de vulnerabilidade. O país vive atualmente o momento mais grave da pandemia, com disparada no número de novos casos e de mortes.

“Aprovado o Orçamento, se os senhores aprovarem o Orçamento hoje [quinta-feira, 25], podemos disparar imediatamente a antecipação dos benefícios de aposentados e pensionistas. Mais R$ 50 bilhões vêm de dezembro para agora. Vamos proteger os mais vulneráveis e os idosos nessa segunda grande guerra contra o coronavírus”, afirmou Guedes.

O ministro disse que a medida não causará impacto fiscal, porque se trata de antecipação de pagamentos já previstos.

Ele citou também o adiamento na cobrança de impostos, para auxiliar pequenos empresários durante o momento mais grave da pandemia.

“Da mesma forma, ontem [quarta] anunciamos o diferimento dos impostos do Simples, são milhões e milhões de empresas e trabalhadores que foram atingidos brutalmente com o recrudescimento da pandemia e com o reinício do lockdown”, explicou.

No início do mês, Guedes já tinha dito que o governo avaliava antecipar o 13º de benefícios que aposentados e pensionistas recebem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Guedes diz que, após aprovação do Orçamento, governo deve antecipar benefícios de aposentados

Guedes diz que, após aprovação do Orçamento, governo deve antecipar benefícios de aposentados

Guedes também disse que outras medidas adotadas em 2020 devem ser renovadas, como mais prazo para o pagamento de financiamentos, rolagem de dívidas e o adiamento do pagamento de multas à Receita Federal.

“A compra de passagens, o financiamento, evidentemente temos que dar mais prazo, não é possível, o cara está caído no chão, como você vai bater nele para pedir o pagamento de juros? Não pode ser”, afirmou.

“Aquelas medidas horizontais de rolagem de dívidas, possivelmente teremos que estender para os que ficaram caídos. Os que se levantaram não precisam mais”, argumentou o ministro.

Valor do auxílio emergencial

Na sessão, Guedes ouviu da oposição críticas sobre o valor do novo auxílio emergencial. O governo definiu um valor médio de quatro parcelas de R$ 250, a partir de abril. A oposição quer um valor maior. Guedes admitiu que é preciso fortalecer a ajuda aos mais pobres, mas ressaltou que, antes, deve ser encontrada uma maneira de compensar a despesa.

“Se você aumenta esse valor [do auxílio] sem as fontes de recursos, você traz de volta a inflação de dois dígitos, com juros altos, e o resultado é desemprego em massa, e o imposto mais cruel sobre os mais pobres, a inflação. Temos que trabalhar para aumentar isso, o Renda Brasil [programa social que o governo tentou criar], que é um aperfeiçoamento do Bolsa Família. O Renda Brasil poderia ser melhor ainda”, concluiu.

Vacinação

Guedes defendeu a vacinação em massa e disse que só com a imunização o retorno ao trabalho será seguro.

“Temos que vacinar em massa aceleradamente. São os próximos 30, 60 dias. É vacinação em massa, buscar vacina onde tiver, vacinar com o setor privado, vacinar com o setor público”, declarou.

“Se nós conseguirmos isso, é possível que em 60 dias tenhamos um novo horizonte completamente diferente. Um país que pode retomar o crescimento, que já estava retomando”, afirmou.

Ele defendeu também vacinação por meio do setor privado, desde que as empresas doem parte das doses para o SUS. Hoje, apenas o SUS aplica a vacina.

“Nossos empresários têm condições de ir lá fora e comprar sobras de vacina. Tem brasileiros que moram nos Estados Unidos e já tomaram as duas doses da Pfizer, e pode ser comprado. Dizem que até um grupo empresários de Minas Gerais consegui comprar lá fora e se vacinou. Por enquanto, isso é ilegal, mas se a gente permitir que isso seja feito de forma legal, eles fazem doações e, aí sim, você pode dar uma isenção para as doações”, completou o ministro.

Confira também

Campeonatos da LRFS

Campeonatos da LRFS Os campeonatos da LRFS, organizados pelo presidente Carlos Henrique Rodrigues movimentaram as …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *