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Claudio Coletti

De Brasília                                                    Claudio Coletti

Nova Previdência vai ao Congresso

Com o presidente Jair Bolsonaro liberado pelos médicos para o trabalho, nesta semana foram esclarecidas todas as dúvidas que ainda persistiam sobre o projeto de mudanças nas regras da Previdência. Finalmente, na próxima semana, a nova Previdência seguirá para o Congresso Nacional. É o inicio da guerra para recolocar o Brasil na rota do crescimento.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, alertou que agora caberá ao Palácio do Planalto a estruturação da base aliada de forma a ela reunir pelo menos 320 deputados, para garantir os 308 votos necessários para aprovação da PEC da Previdência. Isto ocorrendo, a matéria tramitarána Câmara com prioridade, podendo ser votada até maio.Para ter êxito nessa votação, Bolsonaro terá de aproveitar a presente popularidade que ainda tem junto a população.

O senador Davi Alcolumbro, presidente do Senado, garantiu que os senadores terão condições de sacramentar a nova Previdência após aprovada pela Câmara até 15 de julho, início do recesso parlamentar do maio de ano.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que essa reforma representará uma economia nos cofres públicos de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos.

Ele revelou que estão em estudo medidas para desafogar financeiramente os Estados, em sua grande maioria quebrados. O ministro da Economia tem como estratégia o uso dos governadores para ajudar a convencer os deputados e senadores a votarem as mudanças.

O governo está articulando uma campanha de comunicação para esclarecer a população sobre as novas regras previdenciárias e, assim, se contrapor à decisão da oposição de combater a reforma.

Bolsonaro deixa Hospital

O presidente Jair Bolsonaro, liberado pela equipe médica, na quarta-feira, às 11 h45, deixou o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, retornando a Brasília. Aqui, do aeroporto seguiu diretamente para o Palácio da Alvorada, sua residência oficial, acompanhado de sua esposa Michelle.

Por recomendação dos médicos, Bolsonaro terá de manter um ritmo moderado de trabalho. Ele deverá ficar alguns dias no Alvorada, para só depois voltar a despachar no Palácio do Planalto. Um gabinete de trabalho foi adaptado no Alvorada, para despachar com ministros e receber poucas visitas.

Bolsonaro ficou hospitalizado 17 dias para passar pela cirurgia de retirada da bolsa de colostomia que passou a usar desde que levou uma facada, em 6 de setembro, na cidade mineira de Juiz de Fora, durante um ato de campanha eleitoral. Ao deixar o Hospital, postou: “Difícil não se afetar diante de tantas tragédias seguidas em tão pouco tempo, mas não devemos, de maneira alguma, perder a nossa fé e esperança. Faz parte de nossa identidade. Somos um povo que supera as dificuldades. Unidos, superaremos todas. Eu acredito no Brasil “.

PT isolado no Congresso

O PT está totalmente isolado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Até os partidos de esquerda- PDT, PSB, PSOL- querem distância dos petistas, rejeitando a formação conjunta de bloco parlamentar para fazer oposição ao governo Bolsonaro.

Contrariando a tradição dos últimos dez anos, o PT ficou fora da composição da Mesa Diretora da Câmara para o Biênio 2019-2020. No Senado, onde sempre ocupou os cargos de maior destaque, teve que se contentar com a 3° suplência da Mesa Diretora, que foi ocupada pelo poderoso líder petista senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.

Para analistas políticos, o partido do ex-presidente Lula terá de refazer sua estratégia se não quiser virar pó nas próximas eleições municipais, em 2020, e nacionais em 2022. Para o Instituto de Ciência Politica da Universidade de Brasília, o “PT terá de se reinventar e repensar as lideranças e os discursos”.

“Os brasileiros querem uma oposição de outro tipo, que não parta para o quanto pior, melhor”.

O PT na semana passada ficou numa situação vulnerável mais anda, com a condenação de Lula pela segundavez, de mais 12 anos e 11 meses de cadeia, por conta do processo do Sitio de Atibaia no interior paulista. Ele já está preso em Curitiba, desde abril do ano passado, cumprindo pena de 12 anos e 11 meses, no caso do tríplex do Guarujá. As duas condenações foram por corrupção e lavagem de dinheiro, por ter Lula recebido propinas das Construtoras Odebrecht e OAS em troca de vantagens bilionárias na Petrobras.

A segunda condenação poderá representar uma pá de cal na campanha que os caciques petistas quem impor ao país de que o ex-presidente Lula é vítima de perseguição política.

 

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