Loja, bar e padaria são alvos do ‘Ladrão do paralelepípedo’

Um rapaz que vem sendo chamado nos meios policiais de “ladrão do paralelepípedo” está sendo procurado pela polícia em São José do Rio Pardo. Ele já roubou dinheiro do interior de uma padaria na avenida Nove de Julho, PlayStation de uma Lan House e ainda tentou entrar nas empresas Mix Mania e Monte Castelo, em endereços distintos, sempre usando do mesmo instrumento: um paralelepípedo, que atira contra os vidros para estourá-los. Pode ser que haja mais de uma pessoa agindo desta mesma forma, mas a hipótese mais provável é que seja o mesmo autor.  A polícia civil está investigando.

O primeiro ataque desse rapaz aconteceu na madrugada de 27 de fevereiro e foi contra o vidro blindex da Mix Mania, com câmeras de segurança gravando tudo. As imagens mostram ele se aproximando da loja com um paralelepípedo na mão e jogando a pedra várias vezes contra o vidro, que é blindado, não conseguindo quebrá-lo. O alarme disparou e ele saiu correndo em direção ao Epidauro, mas não foi encontrado.

No dia 1º de março, quarta-feira, houve o segundo ataque: às 02h36 um homem se aproxima do Bar Monte Castelo, na avenida Independência, e arremessa quatro vezes um paralelepípedo na porta de blindex, sem contudo conseguir entrar. O proprietário do lugar, CES, de 37 anos, forneceu as imagens das câmeras de segurança à polícia.

Naquela mesma madrugada, cerca de vinte minutos depois, o mesmo homem (provavelmente) atacou a padaria Kipão, na Avenida Nove de Julho. Com paralelepípedo nas mãos ele se aproximou e jogou a pedra contra o blindex, estourando-o. Ele entrou e pegou o dinheiro do caixa, saindo correndo depois. O ataque também foi filmado.

No dia 2 de março aconteceu o quarto ataque do “ladrão do paralelepípedo”. A Lan House Batlezone, na Praça das Bandeiras, teve o vidro blindex quebrado com a pedra e, no interior da loja, o autor levou dois videogames X Box 360 com controle remoto, um Playstation III  com controle e R$ 50 em dinheiro. O X Box foi encontrado em um canteiro de flores próximo ao Forum. O autor continua foragido. (Gazeta do Rio Pardo)