Nenhum rio-pardense no incêndio do Flamengo
Nenhum atleta rio-pardense estava entre as vítimas do incêndio que ocorreu nesta sexta-feira, dia 8, no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, matando pelo menos dez jogadores das equipes de base do time carioca. O fogo destruiu parte dos alojamentos do Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio.
Segundo informações levantadas pelo jornal junto aos responsáveis pela Escolinha do Rondinelli em São José do Rio Pardo, atualmente nenhum jovem atleta rio-pardense está em atividade no Rio de Janeiro. As presenças de atletas profissionais no Rio são de Matheus Ferraz, no Fluminense, e de Andrezinho, no Nova Iguaçu.
“Estamos todos consternados. É a maior tragédia pela qual o clube já passou em 123 anos de história”, afirmou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
Em contêineres
As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. A suspeita é que um curto-circuito em um ar-condicionado tenha sido a causa do incêndio. Eram seis contêineres interligados que serviam de dormitórios.
A Prefeitura do Rio afirmou que o dormitório não tem licença municipal. “A área de alojamento atingida pelo incêndio não consta do último projeto aprovado pela área de licenciamento, no dia 5 de abril de 2018, como edificada”, diz em nota a Prefeitura fluminense.
Fla-Flu adiado
O Fla-Flu e o jogo Vasco x Resende, válidos pela semifinal da Taça Guanabara neste fim de semana (9 e 10), foram adiados. O governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella decretaram luto oficial de três dias.
Às 9h50, a polícia chegou ao Ninho do Urubu para fazer a perícia. Um inquérito foi instaurado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para apurar as causas do desastre. Por volta das 11h, os primeiros corpos começaram a ser retirados e levados para o Instituto Médico-Legal.
Bombeiros averiguam o que restou dos contêineres após as chamas serem apagadas