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No Brasil, passa de 50 mil o numero de mortes. 520.734 estão curados da doença.

Por G1

O Brasil tem 50.182 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (21), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O consórcio divulgou no sábado (20), às 20h, o 13º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, CE, DF, GO, MS, PE, RO e RR divulgaram novos dados.

Veja os dados atualizados às 13h deste domingo (21):

  • 50.182 mortos
  • 1.073.376 casos confirmados

(No sábado, 20, às 20h, o balanço indicou: 50.058 mortes, 968 em 24 horas; e 1.070.139 casos confirmados.)

A marca das 50 mil vítimas foi ultrapassada pouco mais de três meses depois da primeira morte, ocorrida na cidade São Paulo. Desde então, a doença se alastrou pelo país e, atualmente, avança pelo interior.

O Brasil é o 2º país do mundo com mais casos e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo um levantamento da Universidade Johns Hopkins.

50 mil mortos: diante de uma tragédia como esta, uma nação para, ao menos um instante

Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde o total global de casos é de 8. 708. 008 e com 461. 715 mortes. 520.734 estão curados da doença, segundo o Ministério da Saúde.

Por R7

O Brasil confirmou 1.022 mortes por covid-1 9 nas últimas 24 horas. Com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, neste sábado (20), o País tem agora 49.976 óbitos desde o primeiro registro oficial, em 17 de março, na capital paulista. 

De ontem para hoje, segundo a pasta, as secretarias de saúde também notificaram 34.666 novos casos da infecção respiratória provocada pelo novo coronavírus. Agora, são 1.067.579 pessoas diagnosticadas com a doença. O governo federal estima, no entanto, que 520.734 já estão recuperadas. 

São Paulo, estado mais afetado pela crise sanitária, registrou 262 mortes e 4.135 novas ocorrências. O ente federativo acumula 12.494 óbitos e 215.793 contaminados. De acordo com o governo João Doria, entre as vítimas fatais estão 7.222 homens e 5.272 mulheres. 

Veja a situação em cada estado do Brasil

São Paulo: 215.793 casos (12.494 mortes)
Rio de Janeiro: 95.537 casos (8.824 mortes)
Ceará: 92.156 casos (5.518 mortes)
Pará: 82.881 casos (4.519 mortes)
Maranhão: 69.673 casos (1.684 mortes)
Amazonas: 62.902 casos (2.650 mortes)
Pernambuco: 51.118 casos (4.148 mortes)
Bahia: 45.304 casos (1.350 mortes)
Paraíba: 36.521 casos (743 mortes)
Espírito Santo: 34.216 casos (1.297 mortes)
Distrito Federal: 32.238 casos (404 mortes)
Alagoas: 27.698 casos (866 mortes)
Minas Gerais: 27.305 casos (636 mortes)
Amapá: 21.574 casos (353 mortes)
Rio Grande do Norte: 19.206 casos (697 mortes)
Rio Grande do Sul: 19.138 casos (430 mortes)
Sergipe: 18.449 casos (448 mortes)
Santa Catarina: 17.108 casos (237 mortes)
Rondônia: 14.952 casos (409 mortes)
Goiás: 14.880 casos (295 mortes)
Piauí: 13.813 casos (459 mortes)
Paraná: 13.662 casos (428 mortes)
Acre: 11.263 casos (297 mortes)
Mato Grosso: 8.962 casos (335 mortes)
Tocantins: 8.203 casos (167 mortes)
Roraima: 8.037 casos (245 mortes)
Mato Grosso do Sul: 4.990 casos (43 mortes)

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Após governo anunciar queda leve, número semanal de novas mortes por Covid-19 no estado de SP volta a subir e bate recorde

Após o estado de São Paulo ter registrado pela primeira vez um número menor de novas mortes semanais por coronavírus em comparação com a semana anterior (3 óbitos a menos), o valor voltou a subir nesta sexta-feira (19). O recorde de 1.651 novos registros semanais foi batido mesmo antes de considerar os dados de sábado (20), quando a semana epidemiológica se encerra.

O aumento semanal se deve a outro recorde: pela primeira vez o estado registrou quatro dias seguidos com mais de 300 mortes por dia(veja na tabela abaixo).

Na segunda-feira (15), o Comitê de Saúde da gestão João Doria (PSDB) havia apontado uma tendência de estabilização nas mortes e chegou a comemorar a primeira queda semanal, apesar de a diferença ter sido de apenas três óbitos em relação à semana anterior. Entre os dias 7 a 13 de junho, o estado havia registrado 1.523 novas mortes por coronavírus. Na semana anterior, 1.526.

Gráfico mostra a evolução semanal das mortes por Covid-19 em SP.  — Foto: Arte/G1

Gráfico mostra a evolução semanal das mortes por Covid-19 em SP. — Foto: Arte/G1

O balanço de mortes semanal é importante para avaliar o avanço da doença pois há uma variação muito grande dos registros de um dia para o outro. Os novos casos e mortes diários são contabilizados de acordo com o registro no sistema, e não com o dia em que ocorreram. Os valores costumam ser menores aos finais de semana e segundas, atingindo picos no meio da semana.

Após o novo aumento de mortes verificado nesta semana, a equipe do governo afirmou que o número está dentro das projeções realizadas pela equipe de saúde, que estima que o estado deve alcançar entre 15 mil a 18 mil mortes no total até o fim do mês.

O governo estadual iniciou a flexibilização gradual da quarentena em 1º de junho, antes que houvesse queda sustentada de novas mortes ou casos confirmados da doença, o que não é recomendado por especialistas. Especialistas avaliam que a reabertura do comércio, que já teve início em diversas regiões do estado e causou aglomerações em diversas cidades, pode começar a impactar negativamente os dados das próximas semanas.

Gráfico mostra a evolução semanal dos casos confirmados de Covid-19 em SP.  — Foto: Arte/G1

Gráfico mostra a evolução semanal dos casos confirmados de Covid-19 em SP. — Foto: Arte/G1

Aumento semanal dos casos

A semana de 7 a 13 de junho também foi a primeira em que houve queda no número de casos registrados, na comparação com a semana anterior. No entanto, essa tendência se inverteu. A semana atual, que teve início no último domingo (14) e que se encerra neste sábado (20), já teve mais casos que a anterior antes mesmo de se encerrar, o que mostra a retomada da tendência de alta (veja no gráfico abaixo).

Na semana atual, já foram confirmados 38.783 casos novos de Covid-19 no estado – ainda serão incluídos nesta semana epidemiológica os números deste sábado (20). A semana anterior completa, quando foi verificada a primeira queda, teve 32.326 novas confirmações, contra 33.406 casos na que a precedeu.

Gráfico mostra a evolução semanal de novas mortes por Covid-19 em SP.  — Foto: Arte/G1

Gráfico mostra a evolução semanal de novas mortes por Covid-19 em SP. — Foto: Arte/G1

A capital foi uma das regiões do estado em que essa retomada do crescimento de casos foi visível. Segundo José Fernando Chubaci, físico e professor da Universidade de São Paulo (USP) que acompanha os dados de Covid-19 em São Paulo desde o início da pandemia, a capital abandonou o platô e perdeu a estabilidade que havia sido conquistada no indicador de novos casos por dia a partir do dia 14 de junho.

Governo de São Paulo rebaixa duas regiões no plano de flexibilização da quarentena

Governo de São Paulo rebaixa duas regiões no plano de flexibilização da quarentena

A tendência de aumento de casos tem influência no Plano São Paulo, que determina a flexibilização ou o endurecimento da quarentena nas diferentes regiões do estado. Um dos critérios do plano é a variação no número de casos em relação à semana anterior.

Na semana passada, em 8 de junho, apenas 6 regiões do estado tinham classificação verde (positiva) neste indicador. O governo atualizou o Plano SP e, dez dias depois, em 18 de junho, a situação se inverteu: apenas 3 regiões não estavam na classificação verde em termos de variação de casos.

Indicadores do Plano São Paulo no dia 8 de junho — Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Indicadores do Plano São Paulo no dia 8 de junho — Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

No entanto, essa aparente melhora foi severamente influenciada por problemas no sistema de notificação de casos, que comprometeu os dados de casos confirmados na quarta (17) e na quinta (18). O próprio governo de São Paulo admite que as confirmações feitas nesses dois dias só foram contabilizadas nesta sexta (19). No entanto, para a classificação do Plano SP mais recente, foram utilizados apenas os dados até dia 18.

Indicadores do Plano São Paulo no dia 18 de junho — Foto: Reprodução

Indicadores do Plano São Paulo no dia 18 de junho — Foto: Reprodução

Atualizações da quarentena

O governo de São Paulo anunciou na tarde desta sexta o retrocesso das regiões de Marília e do Vale do Ribeira (Registro) da fase laranja para a fase vermelha no Plano SP. Com o rebaixamento, apenas os serviços considerados essenciais poderão funcionar a partir de segunda-feira (22).

Com a nova atualização do plano, cinco regiões do estado estão agora na fase mais restrita (vermelha): Barretos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Marília e Registro. As demais regiões permanecem na fase laranja, em que é permitida a abertura de comércio de rua, shoppings e outros serviços não essenciais, com restrições.

Mapa da terceira atualização do Plano SP do Governo Estadual mantém região de Campinas na fase laranja. — Foto: Reprodução/Governo de SP

Mapa da terceira atualização do Plano SP do Governo Estadual mantém região de Campinas na fase laranja. — Foto: Reprodução/Governo de SP

O Plano São Paulo divide e classifica o estado de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS), além de dividir a DRS da Grande São Paulo em outras seis subregiões.

Embora os índices gerais das DRSs de Campinas e Sorocaba tenham permitido que a classificação permanecesse na fase laranja, a análise separada dos dois municípios mostrou piora acentuada dos indicadores de saúde. Isso fez com que o governo estadual sugerisse que os prefeitos das duas cidades adotassem medidas mais restritivas, mesmo estando em fase mais permissiva.

A prefeitura de Campinas determinou o fechamento do comércio e também a suspensão de cirurgias eletivas na rede privada de saúde para manter a disponibilidade de leitos na cidade, também a partir de segunda-feira. Os procedimentos já estavam proibidos na rede pública, que está há sete dias seguidos com 100% de ocupação em seus leitos de UTI.

Já a prefeitura de Sorocaba anunciou que o comércio vai voltar a fechar a partir de segunda, em concordância com a recomendação estadual.

Nesta sexta-feira (19) o estado de São Paulo chegou ao total de 12.232 mortes por Covid-19 e 211.658 casos confirmados da doença, com 386 novos óbitos em 24h, o segundo maior número desde o início da pandemia. O recorde de novas mortes registradas em um dia foi de 389 mortes na quarta-feira (17).

Além disso, nesta sexta foram mais de 19 mil casos confirmados em 24h, mas o número é reflexo de falhas na plataforma de notificação na quarta (17) e na quinta-feira (18), quando o estado teve apenas 1.232 e 1.111 casos novos, respectivamente. Na soma dos três dias, foram 21.373 novos casos confirmados, o que dá uma média de 7.124 confirmações a cada dia.

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