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Notas Policiais:Polícia Civil apreende 16 quilos de drogas- Leiam esta e outros n

Polícia Civil apreende 16 quilos de drogas

Maior apreensão dos últimos anos na cidade é resultado de 3 meses de investigação

Três meses após intensa investigação da Polícia Civil de São José do Rio Pardo, o maior carregamento de drogas em anos recentes no município foi apreendido na noite de quarta-feira, 24, na barragem da Usina Euclides da Cunha, com prisão de dois rio-pardenses – MG, 31 anos, e BVA, de 34 – que as transportavam. Foram mais de 16 quilos de entorpecentes encontrados no carro Polo em que eles estavam, sendo tudo apreendido, além de celulares, cheque no valor de R$ 10 mil e pendrives. Os detidos passaram por audiência de custódia no dia seguinte, no Fórum de São José, sob forte aparato policial do lado externo do prédio e com grande número de pessoas na calçada aguardando informações.

Segundo o boletim de ocorrência elaborado na delegacia de São José, policiais civis receberam informações que indicavam que um carregamento de drogas chegaria na cidade naquela noite, vindo de Ribeirão Preto e trazido pelos dois indiciados. Os policiais civis Tiago Piza, André Seixas, Bispo Gouveia, Lucas Neto, Jadis Dalton (de Casa Branca) e Luiz Alberto, comandados por João Carlos Mancuso, montaram campana no trevo de Mococa que dá acesso à rodovia para Ribeirão Preto.

Quando o carro Polo passou por eles, foi acompanhado até um local apropriado para uma abordagem segura, na barragem da Usina Euclides da Cunha, onde a velocidade é reduzida. Ali os policiais procederam a abordagem e obtiveram êxito na prisão dos autuados e apreensão da grande quantidade de drogas já citada.

As drogas apreendidas foram: 896,55 gramas de cocaína, 14,2 quilos de maconha em tijolos, 7,86 gramas de maconha em papelote e ainda 12 unidades de lança-perfume.

Todo o material entorpecente apreendido foi levado à Delegacia e exposto à imprensa

 

Investigadores da Polícia Civil que participaram da apreensão de drogas em São José

 

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Acusados são mantidos na cadeia depois das audiências de custódia

Continuam presos preventivamente, por decisão judicial, os dois rio-pardenses – MG, 31 anos, e BVA, de 34- acusados de transportar mais de 16 quilos de entorpecentes. Os dois passaram por uma audiência de custódia quinta-feira, dia 26, no Fórum de São José do Rio Pardo. A audiência foi feita pela juíza Fernanda Helena Naufel, da 2ª Vara, que decidiu pela manutenção dos acusados na prisão, até a conclusão do inquérito pela Delegacia de Polícia. Depois disso poderá haver (ou não) denúncia formal pelo Ministério Público para iniciar os processos criminais.

No mesmo dia 26, também no Fórum, aconteceu outra audiência de custódia por prática de tráfico, mas na 1ª Vara, sob responsabilidade do juiz Wyldensor Martins Soares. Também neste caso a Justiça aguardará a conclusão do inquérito policial pela Delegacia e se haverá denúncia formal pelo Ministério Público para dar início aos processos criminais. O suspeito foi mantido preso preventivamente.

 

Foto No Forum 5

Duas audiências de custódia ocorreram quinta-feira no Fórum, que ficou cercado de viaturas

 

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Delegado seccional enaltece a ação da polícia civil da cidade

O delegado seccional de Casa Branca, Carlos Alberto de Braga Fiuza, esteve em São José um dia após a apreensão dessa grande quantidade de drogas para conceder entrevista coletiva. Ele enalteceu o trabalho dos policiais civis rio-pardenses e confirmou que essa investigação já durava três meses.

Entre outras informações, Fiuza lembrou que assim que chegou em Casa Branca, há dois anos, mudou o delegado titular de São José do Rio Pardo e a chefia dos investigadores para “dar uma oxigenada” (palavras dele) nos serviços. Revelou que nesta sexta-feira chegaria uma mulher para cooperar nas investigações de rua e que solicitou do deputado federal Silvio Torres o apoio junto ao governo no sentido de aumentar o efetivo policial no município e região. O deputado, segundo ele, já estaria cuidando disso.

“É importante pedir apoio no Legislativo e no Judiciário e Ministério Público porque todos estamos numa mesma missão, que é diminuir o índice de criminalidade. E isso tem ocorrido, foi importante. Os juízes do Forum, os promotores, têm nos apoiado e dado os mandados que a gente tem pedido”, observou.

Ele revelou que na última reunião, em Piracicaba, onde fica a sede do Departamento Seccional de Polícia Civil e a sede regional do Comando da Polícia Militar, esta região do estado foi a que mais fez prisões no primeiro trimestre de 2018. “Mais do que todas as outras cinco seccionais, que são enormes: Limeira, Americana, Piracicaba, Rio Claro e São João. Na nossa região fizemos 407 prisões, com apreensão de 30 armas. Então está sendo muito efetivo o trabalho da Seccional de Casa Branca, está sendo muito efetivo o trabalho aqui em Rio Pardo, com o dr. Wolhers aqui à frente da titularidade”.

 

Foto Delegado

Carlos Alberto de Braga Fiuza (de óculos): esta foi a região do Estado que mais efetuou prisões em 2018

 

Estupro de vulneráveis: audiência teve 20 pessoas 

Foi realizada na quinta-feira, dia 26, na 1ª Vara da Justiça de São José do Rio Pardo, uma audiência de instrução do caso de estupro de vulneráveis, com a presença de cinco réus presos. Foram ouvidas 20 pessoas entre testemunhas, vítimas e réus. A audiência foi dirigida pelo juiz Wyldensor Martins Soares.

Segundo ele, a instrução processual desse caso foi concluída e o processo seguiu para manifestação do Ministério Publico. Ainda segundo o juiz, depois disso haverá manifestação escrita das defesas, antes da promulgação da sentença.

Embora este caso corra em segredo de Justiça, ele já chegou a ser noticiado por uma emissora regional de TV.

 

Gaeco prende casal vinculado ao PCC na avenida dos Lírios

Um casal que vendia bebidas na Avenida dos Lírios em São José do Rio Pardo foi preso esta semana pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. O casal, ligado à facção criminosa PCC, é acusado de distribuição de drogas a outros traficantes e coordenação do auxílio financeiro para famílias de presos da facção. O Ministério Público apura agora se o depósito de bebidas que eles tinham na avenida dos Lírios estaria sendo usado para lavar dinheiro oriundo do tráfico.

A prisão do casal em São José fez parte da Operação Saturação, deflagrado pela Promotoria de Justiça de Leme com apoio do Gaeco de Piracicaba e Polícia Militar. O objetivo foi desarticular indivíduos ligados à facção criminosa PCC, responsáveis pela distribuição e entrega ao consumo de drogas na cidade de Leme e região. No curso da investigação foram apurados o envolvimento de diversas pessoas com o tráfico de drogas, incluindo os de São José do Rio Pardo, que tinham o depósito de bebidas na Avenida dos Lírios.

Alexandre de Andrade Pereira, Promotor de Justiça do Gaeco de Piracicaba, explicou à Gazeta do Rio Pardo nesta sexta-feira, 27 de abril, que “dentre as pessoas detidas está RASL, responsável pela distribuição de drogas para outros traficantes e por coordenar auxílio financeiro para famílias de presos da facção, além do companheiro dela CNP”. Disse ainda que foi expedido mandado de prisão para PCRL, que está agora detido na penitenciária de Itirapina e que gerenciava o tráfico de drogas com auxílio de sua filha PRL e do marido dela JDVS.

A Justiça de Leme, segundo o promotor, decretou ao todo a prisão de 14 (catorze) pessoas nas cidades de Leme, Mococa, São José do Rio Pardo e Sumaré. Até às 16 horas do dia 27 foram cumpridos onze mandados de prisão. “A investigada RASL também era empresária na cidade de São José do Rio Pardo (proprietária de depósito de bebidas). O Ministério Público pretende agora apurar se a empresa estava sendo utilizada para lavar dinheiro oriundo do tráfico”, concluiu o promotor.

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