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4 cidades trocaram prefeitos antes da metade do mandato

Quatro dos 42 prefeitos eleitos na região em 2016 não estão mais no cargo. Dois anos após o início do mandato, Araras, Rincão, Mococa e Santa Cruz das Palmeiras, tiveram os administradores trocados. Em alguns casos, houve uma sucessão de prefeitos até que eleições suplementares fossem realizadas.

Além destes, os prefeitos de Caconde e Leme foram cassados, mas entraram com recursos e reverteram a decisão e permaneceram nos cargos. Os de Casa Branca e Pirassununga ainda respondem processos relativos às eleições.

No total, 19% dos municípios da região tiveram gestores com problemas com a Justiça Eleitoral neste mandato. Na maioria dos casos, os prefeitos cassados não poderiam ter assumido, nem mesmo concorrido.

Cassada, prefeita continua 9 meses no poder

É o caso de Rincão (SP). A prefeita Therezinha Servidoni (PSDB), eleita em 2016, não poderia ter sido candidata porque teve as contas de 2012, em seu mandato anterior, rejeitadas pela Câmara Municipal e foi enquadrada no crime de responsabilidade fiscal.

Mas ela concorreu e venceu com 1.978 votos (60 a mais do que o segundo colocado, Dudu Bolito) e se manteve no cargo por meio de recursos. Em outubro de 2017, a cassação foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mas, mesmo assim, ela permaneceu no cargo por mais nove meses porque a decisão não havia sido publicada no Diário Oficial devido à falta da assinatura do relator do processo.

Após a sua cassação ser publicada no D.O. em junho de 2018, a prefeitura foi assumida pelo presidente da Câmara, Edinho Bolito (PT) que, em outubro, foi eleito nas eleições suplementares com 46,69% dos válidos. Ao todo, ele recebeu 2.511 votos.

                                              Rincão troca de prefeito

 

Mococa

Mococa também foi governada por várias pessoas nos últimos dois anos em meio a um conturbado cenário político. O candidato eleito nem chegou a assumir e o prefeito que venceu as eleições suplementares renunciou. Em 21 meses, o município trocou de prefeito quatro vezes.

Eleito em outubro de 2016, Cido Espanha (PROS) teve a candidatura negada e não chegou a assumir. Até a nova eleição, realizada em abril de 2017, a presidente da Câmara, Elisângela Manzini Maziero (PSD), assumiu interinamente a administração municipal.

Ela concorreu nas eleições suplementares, mas perdeu para Wanderley Fernandes Martins Júnior (MDB) que, um ano e meio após assumir, renunciou ao cargo em 1º de outubro de 2018, alegando que não havia se adaptado à vida política e que estava tendo “um grande desgaste físico, emocional e familiar”.

A renúncia ocorreu às vésperas da votação de Câmara de Vereadores de uma CPI para apurar contratos firmados pela prefeitura com o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (Insaúde) para administrar a saúde pública da cidade.

Além disso, a Justiça chegou a bloquear os bens do prefeito em outra investigação do Ministério Público sobre um processo de licitação para compra de um programa de computador para ser usado em escolas municipais e na rede de saúde no valor de R$ 997 mil.

Após a renúncia, o vice-prefeito Felipe Niero Naufel (PSDB) assumiu a administração municipal.

Fonte: G1

 

 

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